Triagem auditiva neonatal (TAN): compreensão de mães a partir de recurso fotográfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v25i2.30504

Palavras-chave:

Saúde Pública, Triagem Auditiva Neonatal, Humanização, Fonoaudiologia, Fotografia

Resumo

O estudo buscou compreender o momento da TAN para mães atendidas em uma clínica-escola de fonoaudiologia. De cunho descritivo, qualitativo, parecer - 5.240.496, a pesquisa ocorreu em três momentos na TAN, no primeiro efetuou-se a caracterização das mães e seus bebês por meio de questões objetivas. No segundo momento, durante a captação das emissões otoacústicas, foi realizado o registro de uma fotografia, que foi disparadora de uma entrevista no terceiro momento. Participaram cinco mães, com faixa etária média de 30,6 anos. Houve a predominância da escolaridade ensino médio completo e a atividade laboral no setor de comércio. Todos os bebês foram a termo, com idade média atual de 30 dias. Não houve presença de Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva (IRDA) e nenhum bebê “Falhou” no teste. A compreensão das mães sobre o momento da TAN evidenciou antagonismos de sentimentos, como o cuidado, afetividade, satisfação pela realização do teste, conhecimento sobre a audição do bebê, tal como insegurança pelo procedimento e possíveis resultados. O momento do teste constitui-se da vivência de expectativas singulares, e as experiências anteriores com intervenções provocaram impactos sobre este momento, assim como a redução do sofrimento pelo já conhecimento existente. As mães relataram que a fotografia foi um importante registro do cuidado auditivo de seus filhos. Conclui-se que a intervenção realizada no momento da TAN promoveu uma pluralidade de sentimentos, que demandam a necessidade de se promover ações voltadas para a humanização dos cuidados em saúde auditiva.

Biografia do Autor

Ingrid Évellin Boava, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga, graduada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO (2022)

Cristina Ide Fujinaga, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga, graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997), aperfeiçoamento profissional em Fonoaudiologia Hospitalar pelo Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1999), mestrado (2002) e doutorado (2005) em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP e pós-doutorado em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto USP (2010). Docente do Departamento de Fonoaudiologia e do Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário, da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

Juliana De Conto, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga, graduada pela Universidade do Vale do Itajaí (1996) e em Ciências Matemáticas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1988). Especializada em Audiologia Clínica Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica - CEFAC (2001). Mestre (2003) e Doutora (2009) em Engenharia de Produção na área de Ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-doutorado em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná - UTP (2015). Docente da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

Jaqueline Portella Buaski, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Fonoaudióloga, graduada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2017). Mestre (2020) e doutoranda no Programa Interdiciplinar em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

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Publicado

30-06-2023

Como Citar

ÉVELLIN BOAVA, I. .; IDE FUJINAGA, C.; DE CONTO, J. .; PORTELLA BUASKI, J. Triagem auditiva neonatal (TAN): compreensão de mães a partir de recurso fotográfico. Ideação, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 240–260, 2023. DOI: 10.48075/ri.v25i2.30504. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/30504. Acesso em: 10 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos