A RODA DE CONVERSA COMO GÊNERO DISCURSIVO

Autores/as

  • Marcia Bertonceli Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão

DOI:

https://doi.org/10.48075/ri.v18i2.19407
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Palabras clave:

Educação infantil., Roda de conversa, Gêneros discursivos.

Resumen

A Roda de Conversa configura-se como espaço formativo para o trabalho com a linguagem verbal na Educação Infantil. Este artigo apresenta resultados de pesquisa de mestrado, realizada em 2015, sobre a Roda de Conversa com um grupo de crianças de três a cinco anos, em três instituições públicas de Educação Infantil, do município de Francisco Beltrão, Paraná, com o objetivo de identificar os aspectos formativos que essa prática favorece na constituição do sujeito/ criança. A pesquisa foi realizada por observações e áudio-gravações, para apreender os diálogos dos sujeitos e o movimento de circulação dos conteúdos culturais na sua realização. A análise baseia-se nos pressupostos da psicologia histórico-cultural de Vigotski e na perspectiva dialógica da linguagem de Bakhtin, pelos quais situamos a Roda de Conversa como gênero discursivo secundário que permite o movimento dialógico e a interação dos sujeitos, para expressão de suas vozes. Os resultados apontam para a potencialidade formativa da Roda de Conversa, à medida que as interações nela promovidas possibilitam o diálogo entre os conhecimentos infantis e suas relações com os saberes escolares; apresenta-se, também, como um espaço que promove o diálogo, valoriza a singularidade infantil, permite a construção de valores e saberes culturais e a democratização do saber.

Biografía del autor/a

Marcia Bertonceli, Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão

Mestre em Educação pela Unioeste, campus de Francisco Beltrão. Professora de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Francisco Beltrão.

Publicado

13-12-2018

Cómo citar

BERTONCELI, M. A RODA DE CONVERSA COMO GÊNERO DISCURSIVO. Ideação, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 87–110, 2018. DOI: 10.48075/ri.v18i2.19407. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/19407. Acesso em: 3 nov. 2024.