Metodologias ativas de aprendizagem como proposta no processo de Formação Inicial de professores de Biologia
análise interpretativa por meio de unidade didática
DOI:
https://doi.org/10.48075/ReBECEM.2024.v.8.n.1.30923Palavras-chave:
formação docente, método ativo, ensino de CiênciasResumo
Este trabalho tem como proposta apresentar o resultado de uma pesquisa de Mestrado em que se elaborou uma Unidade Didática com discentes do Curso de Ciências Biológicas (Licenciatura) do Instituto Federal do Paraná, campus de Palmas - PR. O objetivo central foi analisar a importância das metodologias ativas de aprendizagem e a sua relação com a formação inicial docente, respondendo-se à pergunta: As metodologias ativas de aprendizagem constituem-se alternativas potencialmente significativas para o processo de formação inicial de professores de Biologia? Este estudo teve abordagem quali-quantitativa e é pautado na metodologia da pesquisa-ação, sendo os dados coletados por meio de seminários, entrevistas individuais e/ou grupo focal e avaliação escrita. Os resultados foram positivos, pois os discentes, por meio de seus argumentos, demonstraram indícios de aprendizagem; contudo, foi possível observar que eles necessitam de maior compreensão sobre conceitos e técnicas de aplicação das metodologias ativas de aprendizagem no ensino de Biologia.
Downloads
Referências
ANDRADE, M. C. F; SOUZA, P. R. Modelos de rotação do ensino híbrido: estações de trabalho e sala de aula invertida. E-Tech: Tecnologias para Competitividade Industrial, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. 3-16, 2016. DOI: https://doi.org/10.18624/e-tech.v9i1.773
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun., 2011. DOI: 10.5433/1679-0383.2011v32n1p25
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2021.
CAMARGO, F.; DAROS, T. A Sala de Aula Inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PÉREZ, D. A formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2011.
DARUB, A. K. G. dos S.; SILVA, O. R. Formação de Professores em Metodologias Ativas. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS E CONGRESSO DE PESQUISADORES A DISTÂNCIA, 1., 2020, São Carlos. Anais […]. São Carlos: UFSCar, 2020, p. 1-13. Disponível em: <https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/view/1396/1063>. Acesso em: 18 abr. 2022.
DEMO, P. Professor do Futuro e Reconstrução do conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
DIESEL, A.; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, [s.l.], v. 14, n. 1, p. 268-28, 2017. DOI: 10.15536/thema.14.2017.268-288.404
FERREIRA, R.; MOROSINI, M. Metodologias ativas: as evidências da formação continuada de docentes no ensino superior. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 9, p. 1–19, 2019. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2019.2543
GEMIGNANI, E. Y. M. Y. Formação de Professores e Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem: Ensinar Para a Compreensão. Revista Fronteira da Educação, Recife, v. 1, n. 2, p. 1-27, jan. 2012. Disponível em: <http://www.fronteirasdaeducacao.org/index.php/fronteiras/article/view/14>. Acesso em: 18 set. 2022.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2011.
LEITÃO, V. A unidade didática. Curriculum, [s.l.], v. 15, n. 4, p. 19-26, 1976. Disponível em: <https://hml-bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/curriculum/article/view/62747>. Acesso em: 5 mar. 2023.
MACHADO, M. H.; MEIRELLES, R. M. S. Da “LDB” dos anos 1960 até a BNCC de 2018: breve relato histórico do ensino de Biologia no Brasil. Debates em Educação, [s.l.], v. 12, n. 27, p. 163-181, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n27p163-181.
MASSETO, M. T. Inovação na aula universitária: espaço de pesquisa, construção de conhecimento interdisciplinar, espaço de aprendizagem e tecnologias de comunicação. Perspectiva, Florianópolis, v. 29, n. 2, 597-620, jul./dez. 2011. DOI: 10.5007/2175-795X.2011v29n2p597
MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com apoio de tecnologias. In: MASETTO, M. (org.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. São Paulo: Papirus, 2013. p. 11-73.
MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A.; TORRES-MORALES, O. E. (orgs.). Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa: UEPG, 2015. p. 15-33.
MORAN, J. M. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L.; MORAN, J. (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 2-45.
MOREIRA, L. C.; SOUZA, G. S. de. O uso de atividades investigativas
como estratégia metodológica no ensino de microbiologia: um relato de experiência
com estudantes do ensino médio. Experiências em Ensino de Ciências, [s.l.], v.11, n. 3, p.1-17, 2016. Disponível em: <https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID320/v11_n3_a2016.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2022.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília: Editora da UnB. Revisado em 2012
PALCHA, L. S. O discurso sobre as metodologias ativas para o ensino de biologia: teorizações e trilhas na formação inicial de professores. Quaestio, Sorocaba, v. 22, n. 3, p. 917-938, set./dez., 2020. Disponível em: <http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/3677/3851>. Acesso em: 18 nov. 2022.
PIMENTEL, F. S. C. Gamificação na educação, cunhando um conceito. In:
FOFONCA, E.; BRITO, G. S.; ESTEVAM, M.; CAMAS, N. P. V. (orgs.). Metodologias pedagógicas inovadoras: contextos da educação básica e da educação superior. vol. 1. Curitiba: Editora IFPR, 2018. p. 76-87
PEREIRA, J. C.; MONTE, L. R. S.; SOUTO, C. C.; CARVALHO, A. H. M.; TEIXIERA, LZ. S. Metodologias Ativas e Aprendizagem Significativa: Processo Educativo no Ensino em Saúde. Ensino, Educação e Ciências Humanas, [s.l.], v. 22, n. 1, p. 11-19, 2021. DOI: 10.17921/2447-8733.2021v22n1p11-19
PRIGOL, E. L.; BEHRENS, M. A. Teoria Fundamentada: metodologia aplicada na pesquisa em educação. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 3, e84611, 2019. DOI: 10.1590/2175-623684611
RIBEIRO, R de C. A Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): uma implementação na educação em engenharia. 2005. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.
SANTOS, A. L. C.; SILVA, F. V. C.; SANTOS, L. G. T.; FEITOSA, A. A. F. M. A. Dificuldades apontadas por professores do programa de mestrado profissional em ensino de biologia para o uso de metodologias ativas em escolas de rede pública na Paraíba. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 4, p. 21959-21973, abr. 2020. DOI:10.34117/bjdv6n4-386
SILVA, S. de C. R. da; SCHIRLO, A. C. Teoria da aprendizagem significativa de Ausubel: reflexões para o ensino de física ante a nova realidade social. Imagens da Educação, Maringá, v. 4, n. 1, p. 36-42, 2014. Disponível em: <https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/22694/pdf>. Acesso em: 18 mar. 2023.
SILVA, J. B.; SALES, G. L.; CASTRO, J. B. Gamificação como estratégia de aprendizagem ativa no ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, [s.l.], v. 41, n. 4, e20180309, 2019. DOI: 10.1590/1806-9126-RBEF-2018-0309
SOUZA, A. R. Práticas de ensino contextualizadas: uma ferramenta pedagógica eficiente e eficaz. In: ENCONTRO ANPAE-ES, 11, 2017, Vitória. Anais […]. Vitória: UFES, 2017. Disponível em: <https://eventos.ufes.br/EEPAE/IX-anpae-es/paper/view/2410>. Acesso em: 18 mar. 2023.
STANGE, C. E. B.; MOREIRA. M. A.; VILLAGRÁ, J. A. M. Proposta de um modelo estrutural descritivo interpretativo para a análise de testes (questionários) em investigação em ensino. Ens. Tecnol. R., Londrina, v. 2, n. 2, p. 127-147, jul./dez. 2018. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/etr/article/view/8299>. Acesso em: 18 mar. 2023.
TOULMIN, S. E. Los usos de la argumentación. Tradución: María Morrás y Victoria Pineda. Barcelona: Ediciones Península, 2007.
VALENTE, J. A. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In: MORAN, J. M.; BACICHI, L. (orgs.). Metodologias ativas para uma construção inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 26-45.
VEIGA, I. P. A. Organização didática da aula: um projeto colaborativo de ação imediata. In: VEIGA, I. P. A. (org). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2008. p. 267-298.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 keile Calza, Carlos Eduardo Bittencourt Stange

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.