A training course about life concept in light of the theory of autopoiesis
DOI:
https://doi.org/10.33238/ReBECEM.2022.v.6.n.1.28212Keywords:
Science and Biology Teaching; Training Teacher; Autopoietic Organization; Epistemology of BiologyAbstract
Here we analyzed a college extension course offered to Science and Biology teachers (undergraduate and graduated ones), which aim was to introduce them to debate on life concept in Biology. In light of the theory of autopoiesis, we organized and provided a short course where performed an action research. The corpus of analysis consisted of written and oral productions from participants, which were submitted to Discursive Textual Analysis. The results pointed out that life concept is a complex and hard matter to teach. Nevertheless, the initial incursion to theory of autopoiesis’ foundations allowed reflecting about the relevance of a more integrated and systemic perspective concerning the phenomenon of life in Science and Biology teaching, suggesting contributions from the Epistemology of Biology to Nature Sciences training teacher.
Downloads
References
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia em Contexto. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2013. (Manual do Professor).
ANDRADE, L. A. B.; SILVA, E. P. O que é vida?. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 32, n. 191, p. 16-23. 2003.
ANDRADE, M. A. B. S. A Epistemologia da Biologia na formação de pesquisadores: compreensão sistêmica de fenômenos moleculares. 2011. 233 f. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2011.
CASTRO, T. A.; EL-HANI, C. N. O uso do conceito de propriedades emergentes e de conceitos relacionados em livros didáticos de Biologia do Ensino Superior. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 4. 2003, Bauru. Anais [...]. Bauru:
ABRAPEC, 2003. p. 1-12.
COUTINHO, F. A.; MORTIMER, E. F.; EL-HANI, C. N. Construção de um perfil para o conceito biológico de vida. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 115-137, 2007.
EMMECHE, C.; EL-HANI, C. N. Definindo vida. In: EI-HANI, C. N.; VIDEIRA, A. A. P. (org.). O que é vida?: para entender a Biologia do Século 21. 1 ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 31-55.
ETXEBERRÍA, A.; UMEREZ, J. Organismo y organización en la Biología Teórica ¿vuelta al organicismo 50 años después?. Ludus Vitalis, Ciudad de México, v.14, n. 26, p. 3-38, 2006.
GAGLIARD, R. Los conceptos estructurales en el aprendizaje por investigación. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 4, n. 1, p. 30-35, 1986.
GOODSON, I. Currículo: teoria e história. 15 ed. Tradução: Attílio Brunetta. Petrópolis: Vozes, 2018. 160 p.
GOULD, S. J. “O que é vida?” como um problema histórico. In: MURPHY, M. M.; O’NEILL, L. A. J. (org.). “O que é vida?” 50 anos depois: especulações sobre o futuro da Biologia. Tradução: Laura Cardellini Barbosa de Oliveira. São Paulo: Editora UNESP, 1997. p. 35-51.
KAUFFMAN, S. A. “O que é vida?: Schrödinger estava certo? In: MURPHY, M. M.; O’NEILL, L. A. J. (org.). “O que é vida?” 50 anos depois: especulações sobre o futuro da Biologia. Tradução: Laura Cardellini Barbosa de Oliveira. São Paulo: Editora UNESP, 1997. p. 101-135.
KAWASAKI, C. S.; EL-HANI, C. N. Uma análise das definições de vida encontradas em livros didáticos de Biologia do Ensino Médio. In: ENCONTRO PERSPECTIVAS DO ENSINO DE BIOLOGIA, 8. 2002, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: SBenBio, 2002. p. 1-6.
KLOSER, M. A place for the Nature of Biology in Biology Education. Electronic Journal of Science Education, Georgetown, v. 16, n. 1, p. 1-18, 2012.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 2. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986. 195 p.
MAYR, E. Biologia, ciência única: reflexões sobre a autonomia de uma disciplina científica. Tradução: Marcelo Leite. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 272 p.
MAYR, E. Isto é Biologia: a ciência do mundo vivo. Tradução: Cláudio Ângelo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 427 p.
MAYR, E. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Tradução: Ivo Martinazzo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. 1107 p.
MATURANA, H. Biología de la Cognición y Epistemología. Temuco: Ediciones Universidad de la Frontera, 1990. 141 p.
MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do conhecimento humano. 9 ed. Tradução: Humberto Mariotti, Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2011. 283 p.
MATURANA, H.; VARELA, F. De máquinas e seres vivos: autopoiese, a organização do vivo. 3 ed. Tradução: Juan Acuña Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 138 p.
MEDEIROS, E. A.; AMORIM, G. C. C. Análise textual discursiva: dispositivo analítico de dados qualitativos para a pesquisa em educação. Laplage em Revista, Paulínia, v. 3, n. 3, p. 247-260, 2017.
MEGLHIORATTI, F. A. O conceito de organismo: uma introdução à epistemologia do conhecimento biológico na formação de graduandos de Biologia. 2009. 257f. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2009.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação, Bauru, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006.
MURPHY, M. M.; O’NEILL, L. A. J. “O que é vida?”: uma introdução sobre os próximos 50 anos. In: MURPHY, M. M.; O’NEILL, L. A. J. (org.). “O que é vida?” 50 anos depois: especulações sobre o futuro da Biologia. Tradução: Laura Cardellini Barbosa de Oliveira. São Paulo: Editora UNESP, 1997. p. 9-12.
RODRIGUES, J. L.; CORAZZA, M. J. Formações discursivas sobre o fenômeno da vida: conceitos polissêmicos. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 244-258, 2019.
SAGAN, D. Life (Biology). Encyclopædia Britannica, 2021. Disponível em: <https://www.britannica.com/science/life>. Acesso em: 25 ago. 2021.
SCHOPF, J. W.; KUDRYAVTSEV, A. B.; CZAJA, A. D.; TRIPATHI, A. B. Evidence of Archean life: stromatolites and microfossils. Precambian Research, Amsterdam, v. 158, n. 3-4, p. 141-155, 2007.
SCHRÖDINGER, E. O que é vida?: o aspecto físico da célula viva seguido de Mente e Matéria e Fragmentos Autobiográficos. Tradução: Jesus de Paula Assis, Vera Yukie Kuwajima de Paula Assis. São Paulo: Editora UNESP, 1997. 192 p.
SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Disciplina escolar Biologia: entre a retórica unificadora e as questões sociais. In: MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S.; AMORIM, A. C. R. (org.). Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. 1 ed. Niterói: Eduff, 2005. p. 50-62.
SILVA, P. R.; MEGLHIORATTI, F. A.; CALDEIRA, A. M. A. Aspectos históricos e filosóficos do conceito de vida: contribuições para o ensino de Biologia. Filosofia e História da Biologia, São Paulo, v. 3, p. 21-40, 2008.
TEIXEIRA, P. M. M.; MEGID NETO, J. Uma proposta de tipologia para pesquisas de natureza interventiva. Ciência & Educação, Bauru, v. 23, n. 4, p. 1055-1076, 2017.
USBERCO, J.; SALVADOR, E.; MARTINS, J. M.; SCHECHTMANN, E.; FERRER, L. C.; VELLOSO, H. M. Companhia das Ciências. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
VIDEIRA, A. A. P. Para que servem as definições? In: EI-HANI, C. N.; VIDEIRA, A. A. P. (org.). O que é vida?: para entender a Biologia do Século 21. 1. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 17-29.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.