Relato de experiência sobre o estágio supervisionado em Biologia
os desafios no processo de ensino e aprendizagem de Biologia face à pandemia
Palavras-chave:
Educação, Ensino de ciências, Ensino remotoResumo
O presente relato surgiu no contexto do estágio supervisionado em biologia, cujos objetivos foram relacionar as teorias e as práticas docentes no ensino de biologia e compreender os desafios de ensinar biologia no contexto pandêmico. Para tanto, realizou-se uma breve revisão de literatura, ressaltando a trajetória histórica da biologia nos currículos e a importância do estágio curricular na formação de licenciandos. Na metodologia, realizou-se um projeto de intervenção que possibilitou o planejamento da etapa de regência considerando o ensino híbrido. Como resultados, a etapa de regência resultou três aulas com uma avaliação utilizando experimentação, na qual apenas um discente não a realizou, enquanto os demais demonstraram domínio dos conteúdos discutidos durante as aulas. Por fim, reiterou-se o papel do professor de biologia na superação desse novo cenário na educação, assim como a importância dos recursos didáticos digitais na educação.
Downloads
Referências
AVELINO, W.F; GONÇALVES, N.K.R. Estágio supervisionado em educação no contexto da pandemia da Covid-19. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 4, n. 10, p. 41-53. 2020.
BARROS-LEAL, R. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de Educación, [S. l.], v. 37, n. 3, p. 1-7. 2005.
BARTELMEBS, R. C.; VENTURI, T.; SOUSA, R. S. Pandemia, negacionismo científico, pós-verdade: contribuições da Pós-graduação em Educação em Ciências na Formação de Professores. Revista Insignare Scientia-RIS, Chapecó, v. 4, n. 5, p. 64-85, ago. 2021.
BIZZO, N. Mais ciência no ensino fundamental: metodologia do ensino em foco. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2009.
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 746, 16 fev. 2017, Seção 1, 2017.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 3. ed. Brasília: [s.n.], 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em 10 mai. 2021.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica: Biologia. 1. ed.Curitiba: Jam3 Comunicação, 2008. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_bio.pdf>. Acesso em 10 mai. 2022.
BRASIL, Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. 1. ed. Brasília: [s.n.], 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf>. Acesso em 10 mai. 2021.
BRASIL, Ministério da Educação. Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/proinfo>. Acesso em: 10 maio 2021.
BRITO, M. S. A Singularidade Pedagógica do Ensino Híbrido. EaD em Foco, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 1-7, 2020.
CACHAPUZ, A. et al. A necessária renovação do ensino das ciências. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
CANTONI, J.; et al. Estágio Curricular Supervisionado: perspectivas e desafios de constituir-se educador em tempos de pandemia. Revista Insignare Scientia - RIS, Chapecó, v. 4, n. 3, p. 369-385, 15 mai. 2021.
CORTE, A. C. D; LEMKE, C.K. O estágio Supervisionado e sua importância para formação docente frente aos novos desafios de ensinar. In: EDUCERE CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 12, 2015, Curitiba. Anais. Curitiba, PR: PUC, 2015. p. 31002-31010.
DARWIN, C. On the origin of species by means of natural selection or the preservation of favored races in the struggle for life. 1. ed. London: Murray, 1859.
DINIZ-PEREIRA, J. E. A formação acadêmico-profissional: compartilhando responsabilidades entre as universidades e escolas. In: TRAVERSINI, Clarice et al. (Org.). Trajetórias e processos de ensinar e aprender: didática e formação de professores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. p. 253-267.
DURÉ, R. C.; ANDRADE, M. J.; ABÍLIO, F. J. P. Ensino de biologia e contextualização do conteúdo: quais temas o aluno de ensino médio relaciona com o seu cotidiano? Revista Experiências em Ensino de Ciências, [S. l.], v. 13, n. 1. p. 259-272. 2018.
FERREIRA, G.N; FERNANDES, M.F.L. Cidadão e Cidadania. In: GIOVANNI, Geraldo Di; NOGUEIRA, Marco Aurélio (Org.). Dicionário de Políticas Públicas. v. 2, São Paulo: Fundap – Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2013.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
GOMEZ, M. V. Alfabetização na Esfera Digital: Uma Proposta Freireana. Revista educação em foco, Juiz de Fora, v. 7, n. 1, p. 99-115, ago. 2002.
HOFFMANN, K.C. Contribuição do ensino de biologia para o exercício pleno da cidadania. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas). Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Dois Vizinhos, 2018.
JACOMINI, G. No Paraná, 4% dos profissionais de educação receberam primeira dose da vacina contra Covid-19. CBN, Curitiba, 2021. Disponível em: <https://cbncuritiba.com/no-parana-profissionais-educacao-receberam-vacina/>. Acesso em: 30 mai. 2021.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MENDES, R.; MUNFORD, D. Dialogando Saberes – Pesquisa e Prática de Ensino na Formação de Professores de Ciências e Biologia. Revista Ensaio, Belo Horizonte: v. 7, n. 3, p. 202-219, dez. 2005.
MOREIRA, L. C.; SOUZA, G. S.; ALMASSY, R. C. B. O ensino de biologia por investigação e problematização: uma articulação entre teoria e prática. Ensino de Ciências e Tecnologia em Revista, [S.l.], v. 5, n. 2, p. 60-74, jul./dez. 2015.
MORTIMER, E. F. Construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos? Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 20-39, 1996.
PALAVISSINI, C. F. C; LIMA, K. R. L; CASTRO, L. P. V; LIMA, D. F. Tecnologias digitais de informação e comunicação na aquisição de conhecimentos científicos para alunos surdos: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, Várzea Grande Paulista, v. 10, n. 16, p. e383101623998. 2021.
PIAGET, J. A teoria de Piaget. In: MUSSEN, P. H. (Org.). Desenvolvimento cognitivo. 1. ed. São Paulo: EDU, 1975. p. 71- 115.
PIMENTA, S. G. O Estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 94, p. 58-73, ago. 1995.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. Aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
QUALHO, V. A.; VENTURI, T. Articulação teoria e prática no estágio supervisionado remoto em biologia: vivência, formação e percepções em tempos de pandemia. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 487-504, 2021.
RILEY-SMITH, B. Covid lockdown roadmap: the rules that are changing from today, May 17. The Telegraphy: political editor. Disponível em: <https://www.telegraph.co.uk/politics/2021/06/04/covid-lockdown-roadmap-june-21-rules-restrictions-lifting-when-end/>. Acesso em: 30 mai. 2021.
SALES, S.C. et al. Ensino híbrido: o novo normal na educação em tempos de pandemia. In: ALMEIDA, F. A (Org.). Políticas Públicas, Educação & Diversidade: uma compreensão científica do real. 1 ed. São Paulo: Editora Científica, 2021. p. 201-211.
SANTOS, A. F.; OLIOSI, E. C. A importância do ensino de ciências da natureza integrado à história da ciência e à filosofia da ciência: uma abordagem contextual. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 39, p. 195-204, jun. 2013.
SAVIANI, D. Sobre a natureza e especificidade da educação. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 7, n. 1, p. 286-293, jun. 2015.
SCHEWTSCHIK, A. O planejamento de aula: um instrumento de garantia de aprendizagem. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE), 13, 2017. Curitiba. Anais do XIII Congresso... Curitiba: [s.n.], 2017. p. 10661-10677.
SOUZA, E. M. F.; FERREIRA, L. G. Ensino remoto emergencial e o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura no cenário da Pandemia COVID-19. Revista Tempos e Espaços em Educação, Sergipe, v. 13, n. 32, p. 1-20, jan./dez. 2020.
UNESCO. United Nations Educational. Scientific and Cultural Organization. International Literacy Day: background paper on 'youth and adult literacy in the time of COVID-19: impacts and revelations', 2020. 10 p. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000374187>. Acesso em: 31 mai. 2021.
VENTURI, T; LISBÔA, E. S. Estágio Em Tempos de Pandemia: mudanças de paradigma na concepção e operacionalização no ensino superior. Revista Cenas Educacionais, Caetité, v. 4, n. 10746. p.1-25, mar. 2021.
WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. UN tackles ‘infodemic’ of misinformation and cybercrime in COVID-19 crisis. 2020. Disponível em: <https://www.un.org/en/un-coronavirus-communications-team/un-tackling-%E2%80%98infodemic%E2%80%99-misinformation-and-cybercrime-Covid-19>. Acesso em: 01 jun. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Pedro Arialdo Gaspechoski da Costa, Tiago Venturi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.
