Natimorto em gestação a termo: um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.48075/aes.v10i2.35311Palavras-chave:
complicações na gravidez, gravidez de alto risco, mortalidade fetal, óbito fetalResumo
O natimorto é caracterizado pela morte do concepto no útero ou durante o parto, sendo considerado a termo quando a gestação ultrapassa 37 semanas e, frequentemente, é associado a condições obstétricas, fetais e maternas. Nesse caso, uma paciente com 38 semanas e 5 dias de gestação apresentou redução na percepção dos movimentos fetais e contrações uterinas, sendo, assim, encaminhada ao hospital de referência, onde foi constatado o óbito fetal pela ausência de batimentos cardíacos, optando-se pela realização de cesárea. A paciente evoluiu com alteração de humor e passou pelo processo de luto, necessitando de manejo medicamentoso e acompanhamento psiquiátrico. O diagnóstico de óbito fetal é realizado por exame clínico e confirmado por exames de imagem. Ademais, a investigação da causa do natimorto é obrigatória e responsabilidade do hospital de referência. A comorbidade mais evidente que possivelmente contribuiu para o caso foi a obesidade grau 3.
Referências
Joseph KS, Kinniburgh B, Hutcheon JA, Mehrabadi A, Dahlgren L, Basso M, et al. Rationalizing definitions and procedures for optimizing clinical care and public health in fetal death and stillbirth. Obstet Gynecol. abril de 2015;125(4):784–8.
CDC. What is Stillbirth? | CDC [Internet]. Centers for Disease Control and Prevention. 2022 [citado 6 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.cdc.gov/ncbddd/stillbirth/facts.html
Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde -DATASUS [Internet]. 2022 [citado 8 de setembro de 2021]. Disponível em: http://www.datasus.gov.br
Carvalho TS, Pellanda LC, Doyle P. Stillbirth prevalence in Brazil: an exploration of regional differences. Jornal de Pediatria [Internet]. 1o de março de 2018 [citado 6 de fevereiro de 2023];94(2):200–6. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0021755716302789
Lawn JE, Blencowe H, Waiswa P, Amouzou A, Mathers C, Hogan D, et al. Stillbirths: rates, risk factors, and acceleration towards 2030. Lancet. 6 de fevereiro de 2016;387(10018):587–603.
Aminu M, Unkels R, Mdegela M, Utz B, Adaji S, van den Broek N. Causes of and factors associated with stillbirth in low- and middle-income countries: a systematic literature review. BJOG. setembro de 2014;121 Suppl 4:141–53.
Burden C, Bradley S, Storey C, Ellis A, Heazell AEP, Downe S, et al. From grief, guilt pain and stigma to hope and pride – a systematic review and meta-analysis of mixed-method research of the psychosocial impact of stillbirth. BMC Pregnancy and Childbirth [Internet]. 19 de janeiro de 2016 [citado 6 de fevereiro de 2023];16(1):9. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12884-016-0800-8.
Tavares Da Silva F, Gonik B, McMillan M, Keech C, Dellicour S, Bhange S, et al. Stillbirth: Case definition and guidelines for data collection, analysis, and presentation of maternal immunization safety data. Vaccine. 1o de dezembro de 2016;34(49):6057–68.
Freitas F, Martins-Costa SH, Ramos JGL, Magalhães JA. Rotinas em obstetrícia. 6a edição. Porto Alegre: Artmed; 2011.
BUINOIU NF, STOICA SI, MAT C, PANAITESCU A, PELTECU G, GICA N. Mode of Delivery in Stillbirth. Maedica (Bucur) [Internet]. junho de 2017 [citado 6 de fevereiro de 2023];12(2):101–5. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5649029/.
Perritt JB, Burke A, Edelman AB. Interruption of nonviable pregnancies of 24-28 weeks’ gestation using medical methods: release date June 2013 SFP guideline #20133. Contraception. setembro de 2013;88(3):341–9.
Silva CAM, Rodrigues GOF, Barbosa KMG. Acolhimento às gestantes no acompanhamento pré-natal na atenção primária à saúde. Espac. Saúde. 2024v25.e1024 Doi10.22421/1517-7130/es.2024v25.e1024
Nijkamp JW, Sebire NJ, Bouman K, Korteweg FJ, Erwich JJHM, Gordijn SJ. Perinatal death investigations: What is current practice? Semin Fetal Neonatal Med. junho de 2017;22(3):167–75.
Maslovich M, Burke L. Intrauterine Fetal Demise - StatPearls - NCBI Bookshelf [Internet]. [citado 6 de fevereiro de 2023]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK557533/.
Aune D, Saugstad OD, Henriksen T, Tonstad S. Maternal body mass index and the risk of fetal death, stillbirth, and infant death: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 16 de abril de 2014;311(15):1536–46.
Man J, Hutchinson JC, Heazell AE, Ashworth M, Levine S, Sebire NJ. Stillbirth and intrauterine fetal death: factors affecting determination of cause of death at autopsy. Ultrasound Obstet Gynecol. novembro de 2016;48(5):566–73.
Young MF, Oaks BM, Tandon S, Martorell R, Dewey KG, Wendt AS. Maternal hemoglobin concentrations across pregnancy and maternal and child health: a systematic review and meta-analysis. Ann N Y Acad Sci. agosto de 2019;1450(1):47–68.
Mecacci F, Serena C, Avagliano L, Cozzolino M, Baroni E, Rambaldi MP, et al. Stillbirths at Term: Case Control Study of Risk Factors, Growth Status and Placental Histology. PLoS One. 2016;11(12):e0166514.
Ego A, Monier I, Skaare K, Zeitlin J. Antenatal detection of fetal growth restriction and risk of stillbirth: population-based case-control study. Ultrasound Obstet Gynecol. maio de 2020;55(5):613–20.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Acta Elit Salutis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.