Uma análise das evidências científicas mais recentes: a cetamina é a solução para o tratamento de pacientes com depressão?
DOI:
https://doi.org/10.48075/aes.v10i1.35257Palabras clave:
Cetamina, Antidepressivo, Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Depressivo Maior Resistente a TratamentoResumen
A depressão é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo e uma parcela significativa dos pacientes não responde adequadamente aos tratamentos disponíveis, desencadeando a necessidade de novas opções farmacológicas. Originalmente desenvolvida como anestésico e conhecida pelo potencial de abuso, a cetamina foi recentemente reavaliada como medicamento para depressão, especialmente em casos resistentes. O objetivo desta pesquisa é analisar a utilização da cetamina como uma alternativa terapêutica para o tratamento da depressão resistente. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa da literatura, com análise de estudos clínicos publicados nos últimos 5 anos, através da combinação dos termos “cetamina” e “antidepressivo” em bases de dados PubMed, ScienceDirect, Google Acadêmico e LILACS. A estratégia de busca resultou em 322 artigos e, destes, 13 forma usados na pesquisa. Os dados mostraram que a cetamina proporciona uma rápida redução nos sintomas depressivos, inclusive em casos graves com ideação suicida. No entanto, o potencial de abuso e os efeitos adversos justificam a necessidade de uso controlado. Outro entrave para o uso de cetamina é o preço da medicação e as condições ideais para sua aplicação, o que a torna pouco acessível a grande parte dos pacientes. Contudo, mais estudos precisam ser conduzidos para mitigar seus efeitos adversos e definir claramente seu mecanismo de ação.
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