A relação do uso de agrotóxicos com as malformações congênitas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48075/aes.v9i1.33592Palavras-chave:
Agrotóxicos, Malformação congênita, Produção agrícola.Resumo
Objetivo: O estudo objetivou analisar a relação do uso de agrotóxicos e a incidência de malformações congênitas em nascidos vivos por região do Brasil nos anos de 2009 a 2016. Métodos: Estudo ecológico, utilizando os dados obtidos do SINASC e as vendas de agrotóxicos nas cinco regiões do Brasil retirados do IBAMA. Foram calculadas as taxas de variação percentual da utilização de agrotóxicos, e de nascidos vivos sem e com malformações para a taxa de morbidade. Resultados: Houve um aumento de 83,55% na venda de agrotóxicos e 23,76% do aumento de casos de malformações nos anos abordados no estudo abrangendo a nível nacional. Nas análises realizadas por regiões, as malformações congênitas acometeram mais os nascidos vivos da Região Sudeste (806,20%), seguida da Região Nordeste (774,96%). As vendas de agrotóxicos aumentaram 318,05% na Região Norte, e seguida pela Região Centro-Oeste com o aumento de 128,03%. Conclusão: Pode-se observar que existe uma tendência na associação entre o aumento na exposição aos agrotóxicos no Brasil, com a malformação congênita nos nascidos vivos.
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