Uso de elementos Terras Raras na agricultura
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v13i3.10631Palavras-chave:
Terras RarasResumo
O grupo da tabela periódica denominado Terras Raras é formado por 17 elementos químicos, onde 15 pertencem ao grupo dos lantanídeos, e os outros dois são o escândio e o ítrio. Os maiores depósitos minerais de Elementos Terra Raras (ETRs) se encontram na China, que domina mais de 95% do mercado mundial. Pesquisas em culturas agrícolas com o uso de compostos baseados em ETRs, realizadas majoritariamente na China, mostraram um incremento da produtividade e do crescimento das plantas, controle de doenças, além de outros efeitos benéficos, geralmente quando estes são aplicados em baixas concentrações. As razões para a ocorrência destes efeitos não são suficientemente compreendidas, mas, recentemente, interações fisiológicas com o cálcio, efeitos sobre a estrutura e a função das membranas citoplasmáticas, alterações na fotossíntese, no metabolismo dos hormônios, na atividade enzimática, e o aumento da eficiência no uso da água têm sido propostos como possíveis mecanismos de atuação dos ETRs. Os resultados positivos do uso destes elementos na agricultura, aliado às poucas pesquisas realizadas fora da China, são fortes indicativos da necessidade de maiores estudos com estas substâncias. Deste modo, na presente revisão são mostrados alguns dos efeitos advindos do uso dos ETRs nas culturas agrícolas, enfatizando as concentrações utilizadas e as interações fisiológicas com as plantas, entre outros mecanismos. Busca-se, ainda, contribuir para a disseminação do conhecimento envolvendo estas substâncias e evidenciar o potencial que estes podem assumir no cenário agrícola mundial e, consequentemente, no aumento da produção de alimentos.Downloads
Publicado
10-09-2014
Como Citar
OLIVEIRA, J. S. B.; BIONDO, V.; SAAB, M. F.; SCHAWN-ESTRADA, K. R. F. Uso de elementos Terras Raras na agricultura. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 171–185, 2014. DOI: 10.18188/sap.v13i3.10631. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/10631. Acesso em: 4 nov. 2024.
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