Germinação in vitro e criopreservação de sementes de paineira-rosa
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v15i3.11775
Agências de fomento
CAPES, CNPq, FAPEMIG
Palavras-chave:
armazenamento em longo prazo, Chorisia speciosa, dessecação, espécie florestal.Resumo
A paineira-rosa (Chorisia speciosa St. Hil) é uma espécie arbórea de grande importância na recuperação de ecossistemas degradados e matas ciliares, porém, o armazenamento convencional das sementes aumenta a incidência de fungos, causando deterioração e lesões nas plântulas. Objetivou-se estabelecer protocolos de germinação in vitro e de criopreservação para o armazenamento em longo prazo das sementes de paineira-rosa. Para a germinação in vitro, testou-se os meios de cultura MS e WPM, três níveis de pH (4,8; 5,8 e 6,8) e três concentrações de sacarose (0; 15; 30 g L-1). Para a criopreservação, as sementes foram submetidas à secagem em sílica gel e fluxo laminar por diferentes tempos (0, 1, 2, 3 e 4 h) e em seguida, foram armazenadas em nitrogênio líquido (-196 ºC) por 24 h, descongeladas em banho-maria (38 ºC) por quatro min e inseridas em tubos de ensaio contendo meio de cultura WPM. As sementes de paineira-rosa apresentaram germinação superior em meio de cultura WPM (84%). O pH corrigido para 5,8 e a concentração de 15 g L-1 de sacarose favoreceram a germinação das sementes, com 82% e 79%, respectivamente. O teor de água inicial das sementes de paineira-rosa foi de 14%. Após 4 h de desidratação em sílica gel e fluxo laminar, o teor de água foi de 7,8% e 6,8%, respectivamente. Não houve perda significativa da viabilidade das sementes submetidas à 4 h de secagem em fluxo laminar, com germinação de 63,33%. Os resultados alcançados nesse estudo indicam que a germinação in vitro e a criopreservação de sementes de paineira-rosa podem ser obtidos com sucesso.Downloads
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Publicado
03-10-2016
Como Citar
PRUDENTE, D. de O.; NERY, F. C.; SILVA, L. S. da; PAIVA, R.; REIS, M. V. dos; NERY, M. C. Germinação in vitro e criopreservação de sementes de paineira-rosa. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 272–276, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i3.11775. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/11775. Acesso em: 3 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos Científicos
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