Indicadores de sustentabilidade para avaliação de agroecossistemas extrativistas: o caso da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no Baixo São Francisco, Brasil

Autores

  • C. E. Silva
  • F. S. R. Holanda

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v9i1.4306

Palavras-chave:

Sociedades sustentáveis, políticas públicas ambientais, extrativismo, bacia hidrográfica

Resumo

É grande a necessidade de definição e utilização de ferramentas mensuráveis que auxiliem o planejamento, gestão e avaliação de políticas de sustentabilidade. O Capítulo 40 da Agenda 21 ressalta a carência dos países, das organizações internacionais, e das organizações não governamentais em elaborar indicadores de desenvolvimento sustentável. Este trabalho objetivou identificar, descrever e classificar os principais modelos de indicadores e definir o mais adequado para mensurar a sustentabilidade de agroecossistemas extrativistas. Para tanto, utilizou-se o caso da coleta do fruto da aroeira (Schinus terebenthifolius Raddi) na sub-
bacia hidrográfica do Baixo São Francisco, localizada no nordeste brasileiro. A sub-bacia e a zona costeira adjacente foram as áreas geográficas utilizadas nesta pesquisa. A coleta de dados foi realizada em  duas etapas: a primeira bibliográfica e documental, com base em publicações tradicionais, e a segunda de campo, através de visita de observação direta e entrevista dirigida. A partir da identificação e de descrições realizadas na literatura, foi
possível identificar e classificar os modelos de indicadores que efetivamente são utilizados em todo mundo, e com isso definir o mais adequado para mensuração dos indicadores no objeto da pesquisa. Com base neste estudo concluiu-se que os modelos de indicadores de sustentabilidade podem ser classificados quanto à geração, abrangência, e enfoque. O modelo PEIR desenvolvido pelo CIAT, Banco Mundial e PNUMA se mostrou o mais adequado para a avaliação de sustentabilidade de agroecossistemas extrativistas.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SILVA, C. E.; HOLANDA, F. S. R. Indicadores de sustentabilidade para avaliação de agroecossistemas extrativistas: o caso da Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) no Baixo São Francisco, Brasil. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 9, n. 1, p. p. 15–36, 2000. DOI: 10.18188/sap.v9i1.4306. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/4306. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos