Metabolismo e importância da arginina na nutrição de suínos
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v13i1.6084Palavras-chave:
metabolismo protéico, nutrição de monogástricos, aminoácidos básicos, aminoácido condicionalmente não-essencialResumo
A nutrição de suínos, nos últimos anos, tem sido foco de inúmeros trabalhos experimentais, principalmente em relação à nutrição protéica e aminoacídica. Nesse contexto, um dos aminoácidos em crescente pesquisa é a arginina, cujo metabolismo é dinâmico, participando de diversas rotas metabólicas e gerando inúmeros compostos. A síntese da arginina ocorre principalmente no eixo intestino-renal, sendo que células do epitélio do intestino delgado produzem citrulina e células dos túbulos proximais, nos rins, extraem a citrulina da circulação sanguínea, convertendo-na em arginina, devolvendo-a para a circulação. A arginina, quimicamente denominada Ácido 2-amino-5-guanidopentanóico, é considerada um aminoácido condicionalmente não-essencial para suínos, haja vista que é primordialmente necessária dos 3 aos 21 dias de idade, momento em que o organismo animal é capaz de sintetizar cerca de 60% de suas exigências. Sendo assim, a suplementação de arginina em dietas para porcas gestantes e lactantes tem sido uma ferramenta para elevar o desempenho de leitões lactantes. Entretanto, existem evidências de que níveis elevados de arginina na dieta podem provocar um antagonismo com a lisina, que consiste no primeiro aminoácido limitante para suínos, o que poderia prejudicar o desempenho dos animais. Desse modo, esta revisão literária objetiva elucidar o metabolismo da arginina em suínos, evidenciando a importância desse aminoácido na nutrição desses animais.
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