Precisão das estimativas em modelos de regressão da energia metabolizável do milho para suínos em crescimento
DOI:
https://doi.org/10.18188/sap.v12i0.9554Palavras-chave:
composição química, estimação, método de simulação, mínimos quadrados, produção de suínosResumo
O objetivo proposto no presente trabalho foi avaliar a precisão das estimativas dos parâmetros de equações de predição da energia metabolizável (EM) do milho para suínos em função da composição química, obtidas por meio do método dos mínimos quadrados (MMQ) e do método de simulação p-bootstrap com diferentes números de re-amostras. Elaborou-se um banco de dados contendo informações sobre ensaios de metabolismo, em que se utilizou o método de coleta total de fezes e urina, que objetivaram determinar a composição química e o valor de EM do milho para suínos com massa corporal entre 10 e 65 kg. Foi ajustado um modelo de regressão múltipla da EM do milho em função de proteína bruta, extrato etéreo, fibra bruta, matéria mineral e energia digestível, utilizando-se do MMQ. Em seguida, foram ajustados dois modelos de regressão por simulação bootstrap, em que se utilizaram 1000 e 10000 re-amostragens. O modelo de regressão estimado pelo MMQ apresentou a proteína bruta e a energia digestível como regressoras significativas, sendo observado menor amplitude nos intervalos de confiança (IC) quando comparado às estimativas utilizando o método p-bootstrap com diferentes tamanhos de re-amostras. As amplitudes dos IC dos parâmetros foram: intercepto (1104,31, 1320,59 e 1348,63), proteína bruta (40,1, 44,34 e 43,79) e energia digestível (0,264, 0,327 e 0,323) para o MMQ, bootstrap1000 e bootstrap10000, respectivamente. Nas condições observadas, as estimativas dos parâmetros do modelo de regressão da EM do milho para suínos em função de proteína bruta e energia digestível são mais precisas quando utilizado o MMQ.
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