O julgamento espetáculo de Adolf Eichmann

Authors

  • Aline Xavier Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
  • Desirée Soares Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
  • Beatriz Wey Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v24i47.17907
Supporting Agencies

Keywords:

Eichmann, teatralidade, Corte Distrital de Jerusalém, Hannah Arendt

Abstract

O julgamento do nazista Eichmann não foi o primeiro e nem será o último
em que as garantias jurídicas, bem como a parcialidade do trabalho dos operadores do direito,
estão ausentes. O predomínio da judicialização da política revela elementos extrajudiciais,
marcados pela imprevisibilidade e garantidos por acordos assegurados pelo segredo de justiça.
Como todo julgamento ocorre por meio de um rito, os elementos políticos dificilmente são
identificados, exceto quando os destacamos e interpretamos seus significados e significantes.
Dentre os principais aspectos, nos deparamos com a composição do julgamento; o lugar
ocupado pelo réu; os crimes pelos quais foi acusado; o advogado de defesa; a disposição
do público e demais fatores que tornam todo julgamento politizado em um julgamento
teatralizado.

Author Biographies

Aline Xavier, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Desirée Soares, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Beatriz Wey, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Doutora em Ciência Política pelo antigo IUPERJ. Professora Adjunta III da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Published

03-10-2017

How to Cite

XAVIER, A.; SOARES, D.; WEY, B. O julgamento espetáculo de Adolf Eichmann. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 24, n. 47, 2017. DOI: 10.48075/rtc.v24i47.17907. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/17907. Acesso em: 3 dec. 2025.

Issue

Section

Artigos