O descaminho de vinhos na tri-fronteira entre Dionísio Cerqueira/SC, Barracão/PR e Bernardo de Irigoyen/MNES
Resumo
Resumo: As cidades de Dionísio Cerqueira/SC, Barracão/PR e Bernando de Irigoyen na Argentina, são separadas por fronteira seca. Constituem centros conurbados, apenas separados pelo Parque Turístico Ambiental e uma linha de divisa cartográfica. O turismo de compras é um dos principais catalizadores da economia local, movimentando o comércio, hotelaria e restaurantes de ambos os lados da fronteira, além de gerar emprego e renda para a população. No início dos anos 2000, em decorrência da grave crise financeira vivida pela Argentina, o comércio de vinhos argentinos ganhou grande protagonismo, atraindo milhares de turistas brasileiros que vem em busca dos melhores e mais exclusivos vinhos elaborados na Argentina. Os preços competitivos e a ampla variedade de marcas, rótulos e variedades disponíveis nas vinotecas de Bernando de Irigoyen/MNES, fez nascer na Tri-Fronteira um novo ramo de trabalho informal, conhecido popularmente como “contrabando” de vinhos, que consiste no transporte de caixas vinhos para as cidades maiores do litoral catarinense, Curitiba ou Serra Gaúcha para posterior revenda. O presente artigo visa dialogar entre as categorias do “legal e do ilegal”, ou como o “ilegal, mas moralmente aceitável” se comportam no contexto do comércio do vinho argentino na Tri-Fronteira.
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