Análise do uso de Modalizadores Epistêmicos na produção escrita de aluno de Ensino Médio

Autores

  • Talita Lidirene Limanski de Quadros
  • Rafaela Talita Eckstein
  • Aparecida Feola Sella
Agências de fomento

Palavras-chave:

Texto, Modalização, Modalizadores Epistêmicos

Resumo

este artigo é resultado parcial de trabalho de pesquisa que se destina a apresentar a análise de produção textual de um aluno do Ensino Médio de escola pública, no que se refere à utilização do par “é + adjetivo” como modalizador epistêmico voltado tanto para o conteúdo modalizado, quanto para a interação. O estudo se justifica pela necessidade de se investigarem as possibilidades de tornar o ensino de língua portuguesa menos apegado à gramática tradicional e mais afeito à proposta interacional. Objetiva-se refletir sobre as marcas linguísticas no texto, as quais imprimem modalização epistêmica em camadas internas e externas da significação, e, deste modo, contribuir com o aperfeiçoamento do ensino da leitura e da produção textual. A pesquisa, de cunho qualitativo e pautada em análise documental, fundamenta-se, essencialmente, na Linguística Textual e se sustenta em referencial teórico constante em Dascal (1986), Castilho e Castilho (1992), Koch (2006), Cunha e Cintra (2008), Neves (2011), Dias e Silveira (2011), Fernandes (2011), Corbari (2008) e (2013), Schneider (2013) e Eckstein (2014). Concluiu-se que a produção textual em análise, resultante dos projetos ART e DAT, revela a compreensão do processo de modalização como estratégia argumentativa relevante em textos que impliquem tomada de posicionamento.

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Referências

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Publicado

26-09-2017

Como Citar

LIMANSKI DE QUADROS, T. L.; ECKSTEIN, R. T.; SELLA, A. F. Análise do uso de Modalizadores Epistêmicos na produção escrita de aluno de Ensino Médio. Travessias, Cascavel, v. 11, n. 2, p. e16420, 2017. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/16420. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM