TRADUÇÕES DO INSTANTE: LITERATURA E FOTOGRAFIA NA OBRA “ÁGUA VIVA” DE CLARICE LISPECTOR

Autores

  • Ralph Willians Camargo

Resumo

RESUMO GERAL: No campo das projeções de massa, a fotografia apesar de banalizada e dissipada como produto e símbolo das transformações evolutivas (como a câmara digital) apresenta-se como um dos ‘media’ capazes de distorcer o real valor de uma obra, representá-la com extrema sensatez, ou gerar diversas interpretações, a partir da relação emissor X receptor. Com o advento da fotografia e seu complemento à informação, é possível justificar o interesse para o desenvolvimento de tal linguagem e suas derivações. Torna-se impossível imaginar um mundo sem a fotografia em jornal, revista, internet, TV ou esses sem a palavra. O conhecimento e formação linguística mostram-se após a reprodução de acontecimentos e porque não dizer uma consequente manipulação da linguagem através dela. Para alguns, ela é um suporte - limitado para quem não a reconhece como forma de expressão artística - e para outros, ilimitada para os campos do saber e da cultura, que transita pelas mais diversas áreas de estudo. Assim, o objetivo deste trabalho é elaborar uma obra fotográfica, baseada na tradução literária e no conceito de instante de Gaston Bachelard da obra ‘Água Viva’ da escritora Clarice Lispector, na qual seja possível a tradução das palavras por imagens, bem como apresentar a possibilidade de convergência entre essas duas linhas artísticas e apresentar ao âmbito acadêmico a fotografia como um interessante centro de busca e hibridização entre outras formas de linguagem.

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Publicado

09-05-2012

Como Citar

CAMARGO, R. W. TRADUÇÕES DO INSTANTE: LITERATURA E FOTOGRAFIA NA OBRA “ÁGUA VIVA” DE CLARICE LISPECTOR. Travessias, Cascavel, v. 6, n. 1, p. e6156, 2012. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/6156. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO