A representação feminina e as relações intersemióticas em Objetos Cortantes e Garota Exemplar
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v15i2.27767Palavras-chave:
Objetos cortantes, Garota exemplar, Gillian Flynn, Representação feminina.Resumo
Este trabalho faz parte de uma pesquisa de iniciação científica , cujo objetivo é analisar a representação feminina na literatura, na televisão e no cinema, tendo como corpus as versões literárias de Objetos Cortantes (2006) e de Garota Exemplar (2013), ambas da autora Gillian Flynn, e suas versões sincréticas homônimas, que têm como organizadores respectivamente Jean Mark Vallée (2018) e David Fincher (2014). Percebe-se que todas as obras de Flynn, tanto nas versões literárias quanto nas sincréticas homônimas, há predominância de figuras femininas marcantes, como podemos perceber pela protagonista de Objetos Cortantes (2006), Camille Preaker, e de Garota Exemplar (2013), Ammy. Nessas obras, podemos observar que as personagens principais possuem pontos comuns, sendo que o principal é que ambas fogem aos constructos sociais e patriarcais da sociedade, mesmo que de formas diferentes. Diante disto, o nosso trabalho foi construído a partir da seguinte questão de pesquisa: Como se dão as relações intersemióticas nas obras de Objetos Cortantes (2006) e Garota Exemplar (2013) levando em conta a presença da figura feminina? Deste modo, objetivamos compreender como se configura a representação feminina nestas adaptações televisiva e fílmica das obras literárias. Este trabalho foi realizado a partir de uma metodologia bibliográfica, utilizando um aporte teórico que engloba Hutcheon (2011) e Martin (2006), os quais trazem considerações sobre relações intersemióticas e motivações econômicas para a construção de uma adaptação. Além disso, também utilizamos a obra organizada por Pinsky e Pedro (2012), que versa sobre a construção social e os papéis atribuídos à mulher através dos tempos.
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