A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS A PARTIR DAS REFORMAS DOS ANOS DE 1990
Palavras-chave:
Gestão, Reformas educacionais, Participação, Parcerias público-privadas, Mercantilização da educação.Resumo
Trata-se de resultados de estudos e pesquisas realizadas no observatório de gestão escolar democrática e busca propiciar interlocuções com aqueles que se interessam pela temática da gestão da educação, especificamente no referente às reformas propostas e implementadas pelo governo brasileiro, em grande parte, decorrentes de orientações de órgãos internacionais de financiamento, como o Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e do Fundo Monetário Internacional, de comum acordo com as elites dirigentes do Brasil. apesar do discurso oficial participacionista, a relação dos órgãos superiores do sistema de educação com as instituições educacionais ainda se dá de modo vertical, segundo a qual as decisões substanciais se dão na esfera central, ficando para as escolas a responsabilidade e autonomia para execução e para dar conta de um quadro significativo de dificuldades, que não são minimizadas pelo estado. é certo que houve um aumento de canais de participação dentro das instituições educativas públicas, mas a participação da comunidade escolar ainda é reduzida, em função de um conjunto de problemas, principalmente a extensa carga horária e em função dos baixos salários recebidos, que os obrigam a trabalhar em várias escolas e/ou se envolverem em consultorias e assessorias variadas. Quanto às parcerias, entendemos como uma relação de troca, em que os parceiros assumem responsabilidades e se beneficiam, mesmo veladamente, como acontece com certas empresas que atuam em nome da responsabilidade social, para melhorar suas imagens associadas a ações, que gerem dividendos políticos, sociais e financeiros, utilizando-se das parcerias como estratégias mercadológicas.
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