Biossólido na produção de mudas de palmeira real australiana

Autores

  • Kássia Barros Ferreira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências da Produção agrícola, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Antonio Maricélio Borges de Souza Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências da Produção agrícola, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Ana Carolina Corrêa Muniz Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências da Produção agrícola, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
  • Nicoly Barros Ferreira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Registro, São Paulo, Brasil.
  • Kathia Fernandes Lopes Pivetta Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Ciências da Produção agrícola, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v10i2.27048
Agências de fomento
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Palavras-chave:

Archontophoenix cunninghamiana, Arecaceae, resíduos urbanos.

Resumo

Em razão da demanda de mudas, tanto para ornamentação quanto para produção de palmito, torna-se necessário buscar novos protocolos que garantam a produção de mudas de maior qualidade, e a formulação do substrato encontra-se diretamente ligada ao crescimento inicial e estabelecimento das mudas ao local definitivo. O lodo de esgoto pode atuar como condicionador do solo pela alta quantidade de matéria orgânica, como fonte de nitrogênio para as plantas, bem como reciclagem de outros nutrientes. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial de mudas de Archontophoenix cunninghamiana em substratos a base de biossólido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 6 tratamentos, 5 repetições e 10 plantas por parcela. Os tratamentos testados foram constituídos por substratos resultantes da mistura de substrato comercial (SC) e biossólido (BIO) em diferentes proporções: 100% SC; 20% BIO + 80% SC; 40% BIO + 60% SC; 60% BIO + 40% SC; 80% BIO + 20% SC e 100% BIO. Após 200 dias de cultivo foram avaliados: altura da parte aérea; diâmetro do coleto; área foliar, teor de clorofila; massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total. Foram ainda determinadas as seguintes variáveis de qualidade: robustez e índice de qualidade de Dickson. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial a 5%. O biossólido apresentou influência nas características de crescimento analisadas, doses de até 60% na composição do substrato foram as mais favoráveis para as características fitotécnicas avaliadas. 

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Publicado

23-06-2021

Como Citar

FERREIRA, K. B.; SOUZA, A. M. B. de; MUNIZ, A. C. C.; FERREIRA, N. B.; PIVETTA, K. F. L. Biossólido na produção de mudas de palmeira real australiana. Acta Iguazu, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 58–66, 2021. DOI: 10.48075/actaiguaz.v10i2.27048. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/27048. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS