Devolutiva científica e interacción entre los científicos y la sociedad a través de la percepción de los residentes locales afectados por el colapso de la presa de Fundão, Mariana (MG)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48075/amb.v5i1.31030

Resumen

La devolutiva científica trata de la devolución de los resultados de la investigación a los participantes de la misma, promoviendo una mayor democratización de estos resultados. La literatura sobre este tema es incipiente, y se necesitan más investigaciones para asociar la dinámica de la producción científica con las comunidades que investiga, siendo particularmente relevante en el contexto de tragedias socioambientales. Esta investigación pretende analizar cómo ocurren los feedbacks científicos y las interacciones entre investigadores y residentes de un área marcada por conflictos socioambientales, a la luz de la Ecología Política y de la Sociología de la Ciencia. Por lo tanto, optamos por un enfoque cualitativo, utilizando entrevistas en profundidad y análisis de contenido. En 2021, se realizaron entrevistas semiestructuradas con cerca de 60 sujetos pertenecientes a comunidades directamente afectadas por la tragedia de la ruptura de la presa de Fundão, Minas Gerais: Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Mariana y Barra Longa. Este artículo presenta los resultados preliminares de Bento Rodrigues, en el que los ocho entrevistados declararon su deseo de recibir algún tipo de devolutiva científica, mencionando principalmente el tema de la contaminación, pero también informan de que estos resultados nunca o rara vez les son devueltos. Aunque esta investigación esté relacionada con la devolutiva de los investigadores universitarios, se registraron confusiones entre el papel de varios agentes, en las que se asociaba a los investigadores universitarios con asesores técnicos, profesores de Educación Básica, contratistas de la Fundación Renova o periodistas. La mayoría de los investigadores no devuelve sus resultados, provocando un sentimiento de frustración e impotencia en los sujetos investigados y perpetuando el extractivismo académico. Los resultados muestran la urgencia de superar esta brecha, incluyendo como punto prioritario que los investigadores devuelvan los resultados a las comunidades participantes en sus investigaciones. Sin embargo, debemos reflexionar sobre cómo hacer que estas devolutivas sean algo más que meras productoras de conocimiento colonialista, aumentando aún más las asimetrías de poder existentes - y en qué medida la devolución de los datos es capaz de ayudar en este tema. Es a través de la aproximación, colaboración y participación de la sociedad en los mecanismos de investigación que se difunde y populariza el valor agregado de la producción científica como elemento de ciudadanía y promoción del desarrollo social.

Biografía del autor/a

Sara Akemi Ponce Otuki, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa

Mestranda em Ecologia pela Universidade Federal de Viçosa, MG, Brasil. Bacharela e Licenciada em Ciências Biológicas com ênfase em Ecologia pela mesma universidade. Foi bolsista pelo CNPq - programa Ciência sem Fronteiras, realizando intercâmbio por um ano (2012-2013) na University of Wollongong, NSW, Australia. Tem especialização (2014-2015) na área de Ciência da Sustentabilidade nas biosferas da UNESCO pela Yokohama National University, Japão, financiada pela Japan International Cooperation Agency (JICA).Foi bolsista do programa ALI (CNPq/SEBRAE), com experiência em gestão de projetos, processos e empresas (2015-2017). Foi trainee em inovação na gestão de políticas públicas na Secretaria da Justiça do Estado do Espírito Santo (SEJUS), alocada na Assessoria de Modernização Administrativa, trabalhando com gestão de processos e projetos relacionados ao sistema prisional. Também trabalhava auxiliando na representação do poder Executivo no Conselho de Desenvolvimento Regional da Microrregião do Rio Doce, atuando na articulação entre diferentes atores na pesquisa/sociedade civil/poder público. Busca experiência em gestão pública, organizações civis e políticas públicas, concentrando-se na área da Bacia do Rio Doce. Tem experiência na área de Ciências Biológicas (Biologia Vegetal, Animal e Ecologia), Administração gerencial (Planejamento Estratégico, Gestão de Projetos, Gestão de Processos, Gestão Empresarial, Gestão Pública) e Inovação na gestão empresarial e gestão pública.

Rafael Gustavo Rigolon, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa

Possui licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM; 2005), mestrado em Educação para o Ensino de Ciências e Matemática pela mesma instituição (2008) e doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Câmpus Bauru (Unesp-Bauru; 2016). Atualmente é professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no curso de Ciências Biológicas. Tem experiência na área de Didática em Ciências, com ênfase em Ensino de Biologia e Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: analogias quantitativas, ensino com analogias, Etimologia e Pronúncia do Latim Científico, metodologias de ensino e formação docente em Biologia.

Carlos Frankl Sperber, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa

Sou bacharel e licenciado em biologia, com mestrado em ecologia (UNICAMP) e doutorado em Zoologia (UNESP). Fiz estágios pós-doutorais no Instituto Max-Planck de Limnologia (Alemanha), Museu de História Natural de Paris (França) e Universidade de Kyushu (Japão). Sou professor na UFV desde 1992, onde leciono ecologia e oriento nos programas de pós-graduação em entomologia e ecologia, em nível de iniciação científica, mestrado e doutorado. Sou bolsista de produtividade do CNPq desde 2007, e pesquiso na área de ecologia e ensino-aprendizagem de ecologia. O sucesso no meu trabalho se baseia em colaboração e cooperação, o que exige que eu me esforce para uma maior equidade para pessoas de todas as origens e situações, abertura para o novo e desconhecido, e respeito pela diferença. Vejo como meu dever ajudar o melhor possível a superação de desigualdades de condição e respeito, enquanto tento reconhecer e superar meus próprios preconceitos. Mesmo que essas coisas não façam explicitamente parte da descrição de minhas atividades, eu ainda as faria porque acho que estão corretas. Eu pessoalmente me identifico como branco, masculino, heterossexual e sem limitações físicas ou psicológicas reconhecidas por mim.

Publicado

30-06-2023

Cómo citar

PONCE OTUKI, S. A.; RIGOLON, R. G.; FRANKL SPERBER, C. Devolutiva científica e interacción entre los científicos y la sociedad a través de la percepción de los residentes locales afectados por el colapso de la presa de Fundão, Mariana (MG). AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, [S. l.], v. 5, n. 1, 2023. DOI: 10.48075/amb.v5i1.31030. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/31030. Acesso em: 13 may. 2024.