Relação entre síndrome de burnout e autoeficácia dos professores de educação física considerando variáveis sociodemográficas
DOI:
https://doi.org/10.36453/cefe.2025.33069Palavras-chave:
Burnout, Autoeficácia Docente, Educação FísicaResumo
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout tem impacto significativo sobre professores, afetando qualidade de trabalho, saúde mental e crenças de Autoeficácia.
OBJETIVO: Este estudo analisou os níveis de Burnout e Autoeficácia entre professores de Educação Física, investigando suas relações com variáveis sociodemográficas.
MÉTODOS: A pesquisa incluiu 30 professores da Rede Estadual de Educação de Maringá, utilizando Questionário Sociodemográfico, Escala de Caracterização do Burnout (ECB) e Escala de Autoeficácia de Professor de Educação Física. Foram aplicados testes estatísticos não-paramétricos, como Qui-Quadrado, Prova U de Mann-Whitney, Friedman, Wilcoxon e Correlação de Pearson (significância p<0,05).
RESULTADOS: Os professores apresentaram níveis de Burnout entre baixos e moderados, sendo Exaustão Emocional a dimensão mais proeminente. Os valores de Autoeficácia foram altos. Correlações muito fortes surgiram entre Decepção no Trabalho e Exaustão Emocional, e entre Ação Docente e Manejo de Classe. Moderadas foram observadas entre Desumanização e Intencionalidade da Ação Docente, e entre Decepção no Trabalho e Desumanização. Burnout foi associado a variáveis como Pluriemprego, Renda, Deslocamento, Local de Atuação, Tempo de Carreira, Carga Horária de Trabalho e Número de Escolas (Exaustão Emocional); Carga Horária (Desumanização); Cidade de Residência, Deslocamento Pendular e Tempo de Carreira (Decepção).
CONCLUSÃO: Professores mais experientes e atuantes em uma única unidade escolar são mais propensos ao desenvolvimento de Burnout.
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