Prática de natação e hidroginástica: relações com o bem-estar subjetivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.2024.33605
Agências de fomento
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA

Palavras-chave:

Atividades Aquáticas, Saúde Mental, Psicologia

Resumo

OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da prática de natação e hidroginástica na percepção do bem-estar subjetivo em adultos.
MÉTODOS: A presente investigação caracterizou-se por ser de tipo descritivo e exploratório com enfoque quantitativo. Os participantes foram 73 praticantes de natação ou hidroginástica de um projeto de extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Os instrumentos da pesquisa foram: um questionário sociodemográfico, a Escala Positive and Negative Affect Schedule versão reduzida Portuguesa (PANAS-VRP), para medir os afetos positivos e negativos (dimensão afetiva do bem-estar) e a Escala de Satisfação de Vida para avaliar o bem-estar desde a dimensão cognitiva. Todas as variáveis do estudo foram analisadas de forma descritiva por meio de frequência absoluta e relativa e uma estatística inferencial para investigar possíveis diferenças entre o bem-estar psicológico e as características sociodemográficas da amostra. Destaca-se que todas as análises adotaram um intervalo de confiança de 95%.
RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que no geral os participantes tiveram níveis entre moderados e altos de comportamentos positivos (Positivo=3,8; 3,4-4,4). Além disso, os indivíduos descreveram que estão entre nada ou um pouco com comportamentos negativos (Negativo=1,6; 1,2-2,30) e no geral descreveram que estão satisfeitos (Satisfação=27; 24-30). Quando avaliados os afetos considerando a faixa etária observou-se que os praticantes mais velhos apresentaram maior índice de afeto negativo quando comparado aos praticantes mais jovens de até 50 anos (p=0,005).
CONCLUSAO: Por fim, conclui-se que a prática de natação e hidroginástica podem colaborar na percepção do bem-estar psicológico dos indivíduos, pelo qual a promoção destas atividades entre a população adulta merece mais iniciativas de estudo e de políticas públicas e/ou privadas que ampliem à oferta destas modalidades para a população.

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Biografia do Autor

Jorge Both, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon, Brasil

Professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) onde atua nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física e no Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (PROEF Unioeste). Além disso, atua no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (PPGE Unioeste), Campus de Cascavel e no Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física das Universidades Estaduais de Maringá e Londrina (PPGEF UEM/UEL). 

Veronica Gabriela Silva Piovani, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon, Brasil

Professora Adjunta do Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). 

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Publicado

02.08.2024

Como Citar

BIAZIN, M.; BOTH, J.; PIOVANI, V. G. S. Prática de natação e hidroginástica: relações com o bem-estar subjetivo. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 22, p. e33605, 2024. DOI: 10.36453/cefe.2024.33605. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/33605. Acesso em: 8 out. 2024.