Motivos de prática do triatlo: um estudo com atletas de Santa Catarina

Autores

  • Patrik Felipe Nazario Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física da UEM/UEL
  • Bruno Boppré Besen Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis
  • Glauber Carvalho Nobre Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis
  • Marucs Vinicius Mizoguchi Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Fìsica (UEM/UEL)

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.2011.v10.n19.p55

Palavras-chave:

Motivação, Prática, Atletas, Triatlo

Resumo

Este estudo apresenta quais fatores motivacionais são considerados mais importantes para a prática do triatlo em Santa Catarina através da aplicação do questionário Escala de Motivos para a Prática Esportiva (EMPE), adaptado por Barroso (2007) entre 47 triatletas do sexo masculino, com faixa etária compreendida entre 18 e 49 anos. Investigou-se ainda a variável tempo de prática. Os resultados indicaram que os fatores mais importantes são Saúde, Condicionamento Físico e Técnica, não houve diferença estatística significativa entre estes três domínios (p>0,050). Subsequentemente, os fatores Energia, Afiliação, Contexto e Status apareceram com um menor grau de importância. Conclui-se que o conhecimento dos fatores que envolvem a motivação é de grande importância para técnicos e treinadores, pois proporciona subsídios necessários para a estimulação de programas e treinos específicos voltados ao interesse do praticante, a fim de tornar sua prática mais alegre e duradoura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, A.; SALGUERO, A.; MÁRQUEZ, S. Motivos para a participação esportiva em nadadores brasileiros. Fitness & Performance Journal, v. 5, n. 6, p. 363-369, 2006.

BARROSO, M. L. C. Validação do Participation Motivation Questionnaire adaptado para determinar motivos de prática esportiva de adultos jovens brasileiros. 2007. 130 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

CRATTY, B. J. Psicologia no esporte. 2. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1984.

CURRAN, T.; APPLETON, P. R.; HILL, A. P.; HALL, H. K. Passion and burnout in elite junior soccer players: the mediating role of self-determined motivation. Psychology of Sport and Exercise, v. 12, p. 655-661, 2011.

DECI, E. L.; RYAN, R. M. Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. Nova Iorque: Plenum, 1985.

DECI, E. L.; RYAN, R. M. Self-determination theory. In: VAN LANGE, P. A. M.; KRUGLANSKI, A. W.; HIGGINS, E. T. (Eds.). Handbook of theories of social psychology. v. 1. Thousand Oaks: Sage, 2012. p. 416-437.

DESCHAMPS, S.; MART, D.; PAROLI, R.; DOMINGUES FILHO, L. A. Motivos, interesses e atitudes para a prática físico-desportiva dos universitários de Educação Física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 23, n. 1, p. 51-59, 2009.

DOMINGUES FILHO, L. A. Triathlon: treinamento & marketing. Jundiaí: Fontoura, 2001.

FEIJÓ, O. G. Psicologia para o esporte: corpo e movimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998.

FREITAS, E. S.; ARAÚJO, L. G.; PEREIRA, S. M. Triathlon: motivos que levaram atletas de alto rendimento à prática. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, a. 13, n. 119, 2008.

HOLT, N. L.; TAMMINEN, K. A.; BLACK, D. E.; MANDIGO, J. L.; FOX, K. R. Youth sport parenting styles and practices. Journal of Sport and Exercise Psychology, v. 31, p. 37-59, 2009.

LAURINO, C.; ALLOZA, J. Triatlo: lesões específicas dos esportes. In: COHEN, M.; ABDALLA, R. J. Lesões nos esportes: diagnóstico, prevenção, tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. Cap. 57, p. 799-802.

MACHADO, A. A. (Org.). Psicologia do esporte: temas emergentes. Jundiaí: Ápice, 1997.

NTOUMANIS, N.; EDMUNDS, J.; DUDA, J. L. Understanding the coping process from a self-determination theory perspective. British Journal of Health Psychology, v. 14, p. 249-260, 2009.

SAMULSKI, D. M. Psicologia do esporte. Belo Horizonte: UFMG, 1990.

SAMULSKI, D. M. Psicologia do esporte: manual para a Educação Física, Psicologia e Fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001.

SERPA, S. Motivação para a prática desportiva: validação preliminar do questionário de motivação para as atividades desportivas (QMAD). In: SOBRAL, F.; MARQUES, A. (Coord.). Relatório parcelar Área do Grande Porto. Desenvolvimento somato-motor e fatores de excelência desportiva na população escolar portuguesa. v. 2. Lisboa, 1992. p. 89-97.

SILVA, G. A. A motivação para a prática de Jiu-Jítsu na região de Florianópolis. 2008. Monografia (Graduação em Educação Física) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.

VIANA, M. S. Motivação de adolescentes para a prática de exercícios físicos: perspectivas da teoria da autodeterminação. 2009. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Downloads

Publicado

26.02.2013

Como Citar

NAZARIO, P. F.; BESEN, B. B.; NOBRE, G. C.; MIZOGUCHI, M. V. Motivos de prática do triatlo: um estudo com atletas de Santa Catarina. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 10, n. 19, p. 55–60, 2013. DOI: 10.36453/cefe.2011.v10.n19.p55. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/7135. Acesso em: 27 abr. 2025.