O esporte escolar na educação de tempo integral: o plano nacional de educação 2014-2024

Autores

  • Fernando Henrique Silva Carneiro Instituto Federal de Goiás (IFG), Goiania
  • Fernando Mascarenhas Universidade de Brasília (UnB), Brasília
  • Wagner Barbosa Matias Universidade de Brasília (UnB); Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

DOI:

https://doi.org/10.36453/2318-5104.2017.v15.n2.p25
Agências de fomento
Programa Institucional de Qualificação dos Servidores do IFG

Palavras-chave:

Esporte Escolar, Educação de Tempo Integral, Plano Nacional de Educação.

Resumo

O estudo realiza uma reflexão sobre a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE - Lei nº 13.005/2014) e suas estratégias no que se refere a prática esportiva. A pesquisa de cunho quantitativa e qualitativa ocorreu a partir da análise documental. Percebeu-se que foi um avanço ter uma meta específica para a educação de tempo integral no referido Plano e que será mais fácil para o país atingir o percentual pretendido de escolas de tempo integral (50%) do que ter o percentual de estudantes previstos (25%). Quanto ao esporte, sem dúvida, é uma das principais atividades ofertadas, embora haja no PNE um debate que contradita atividades cognitivas com atividades recreativas, esportivas e culturais. Além disso, foi identificado que a falta de infraestrutura adequada nas escolas é um dos principais limites para o desenvolvimento das aulas, sendo sintomático disso a falta de quadras esportivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGUIAR, M. A. S. Avaliação do Plano Nacional da Educação 2001-2009: Questões para reflexão. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 112, p. 707-27, 2010.

ALVES, T.; SILVA, R. M. da. Estratificação das oportunidades educacionais no Brasil: contextos e desafios para a oferta de ensino em condições de qualidade para todos. Educação e Sociedade, Campinas, v. 34, n. 124, p. 851- 79, 2013.

BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 4. ed. Ijuí: Unijuí, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2011. ,

BRASIL. Lei Nº. 9394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acessado em: 16 de dezembro de 2015.

BRASIL. Lei Nº. 12.593, de 18 de janeiro de 2012. Plano Plurianual 2012-2015 – Plano Mais Brasil. Brasília, DF: 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12593.htm>. Acessado em: 14 de dezembro de 2015.

BRASIL. Lei Nº. 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação. Brasília, DF: 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acessado em: 16 de dezembro de 2015.

BRITTO, T. F. Passo a passo no legislativo: os caminhos do Plano Nacional de Educação no Congresso Nacional. In: GOMES, A. V. A.; BRITTO, T. F. (Orgs.). Plano Nacional de Educação: construção e perspectivas. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara: Senado Federal, Edições Técnicas, 2015. p. 19-39. (Série obras em parceria; n. 8).

CASTELLANI FILHO, L. O projeto social esporte e lazer da cidade: da elaboração conceitual à sua implementação. In: CASTELLANI FILHO, L. Gestão pública e política de lazer: a formação de agentes sociais. Campinas: Autores Associados, 2007. p. 1-15.

CASTRO, J. A.; CARVALHO, C. H. A. Necessidades e possibilidades para o financiamento da educação brasileira no Plano Nacional de Educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 34, n. 124, p. 829-49, 2013.

CARVALHO, C. H. A. Dilemas do financiamento e a Meta 20 do Plano Nacional de Educação. Anais... IV Congresso Ibero-Americano de Política e Administração da Educação, 2014, Porto. Disponível em: . Acessado em 15 de novembro de 2015.

FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL. Relatório de Avaliação Econômica e Estudos Qualitativos: O Programa Mais Educação. São Paulo, SP: Fundação Itaú Social, 2015.

INEP. Sinopses Estatísticas da Educação Básica. s.d. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse>. Acesso em: 14 de dezembro de 2015.

LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. Educação integral em jornada diária ampliada: universalidade e obrigatoriedade? In: LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. (Org.). Política de educação integral em jornada ampliada. Em Aberto, Brasília, v. 25, n. 88, p. 11-14, 2012.

MELO, M. P. Esporte e juventude pobre: políticas públicas de lazer na Vila Olímpica da Maré. Campinas: Autores Associados, 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. FNDE. Relatórios de Gestão FNDE. s.d. Acesso em: <http://www.fnde.gov. br/fnde/institucional/relatorios/relat%C3%B3rios-de-gest%C3%A3o>. Acessado em: 14 de dezembro de 2015.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle – SIMEC. Disponível em: <http://simec.mec.gov.br/>. Acessado em: 15 de dezembro de 2015.

OBSERVATÓRIO DO PNE. Educação integral. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/6-educacao-integral>. Acessado em: 14 de dezembro de 2015.

MOLEVADE, J. A. C. Como financiar a educação em jornada integral? In: LECLERC, G. F. E.; MOLL, J. (Org.). Política de educação integral em jornada ampliada. Em Aberto, Brasília, v. 25, n. 88, p. 11-14, 2012.

PEREIRA, G. C. Uma avaliação de impacto do Programa mais educação no ensino fundamental. Rio de Janeiro, 2011. 96f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.

QUEIROZ, J. E. Educação em tempo integral no PNE 2014-2024. In: GOMES, A. V. A.; BRITTO, T. F. (Orgs.). Plano Nacional de Educação: construção e perspectivas. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara: Senado Federal, Edições Técnicas, 2015. p. 63-85.

REIS, N. S. O esporte educacional como tema da produção de conhecimento no periodismo científico brasileiro: uma revisão sistemática. Pensar a Prática, Goiânia, v. 18, n. 3, p. 709-24, 2015.

SOARES, C. L.; TAFFAREL, C. Z.; VARJAL, E.; CASTELLANI FILHO, L.; ESCOBAR, M O.; BRACHT, V. Metodologia de ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

SOARES NETO, J. J.; JESUS, G. R.; KARINO, C. A.; ANDRADE, D. F. Uma escala para medir a infraestrutura escolar. Estudos de Avaliação Institucional, São Paulo, v. 24, n. 54, p. 78-99, 2013.

TUBINO, M. J. G. Dimensões sociais do esporte. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

XERXENEVSKY, L. L. Programa Mais Educação: avaliação do impacto da educação integral no desempenho de alunos no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2012. 142f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2012.

Downloads

Publicado

30.06.2017

Como Citar

CARNEIRO, F. H. S.; MASCARENHAS, F.; MATIAS, W. B. O esporte escolar na educação de tempo integral: o plano nacional de educação 2014-2024. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 15, n. 2, p. 25–36, 2017. DOI: 10.36453/2318-5104.2017.v15.n2.p25. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/15721. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Políticas Públicas de Esporte e Lazer