Procedimento de medida e interpretação da taxa metabólica de repouso

Autores/as

  • Paulo Henrique Santos da Fonseca Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon
  • Maria Fátima da Silva Duarte Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis
  • Fabricia Daniela Martins Almeida Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon
  • Andréia Weis Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.2009.v8.i14.p77
Agencias de apoyo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Palabras clave:

Taxa metabólica de repouso, Metabolismo, Saúde.

Resumen

A Taxa Metabólica de Repouso (TMR) é definida como a taxa mínima de energia consumida necessária para sustentar todas as funções celulares. A World Health Organization (WHO) aconselha que o cálculo de gasto energético diário seja obtido como múltiplo da TMR. Desta forma, a precisão na medida da TMR é necessária para determinar a eficiência dos planos de nutrição, porém os estudos apresentam diferenças em relação aos procedimentos adotados na realização da medida pelo método da troca gasosa. Assim, objetivamos organizar o conhecimento desenvolvido na área, propor um procedimento para a medida da TMR pelo método de troca gasosa utilizando a calorimetria indireta de circuito aberto em indivíduos saudáveis e auxiliar na sua interpretação. Os cuidados observados antes e durante a realização da calorimetria indireta para se obter a medida correta da TMR, estão relacionados ao ambiente, indivíduo, equipamento e avaliação. A obtenção da medida da TMR por meio da troca gasosa é complexa e sensível a inúmeras variáveis, as quais podem levar a uma interpretação equivocada se não controladas por parte do avaliador.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALFONZO-GONZALES, G. et al. Estimation of daily energy needs with the FAO/WHO/UNU 1985 procedures in adults: comparison to whole-body indirect calorimetry measurements. European Journal of Clinical Nutrition, v. 58, p. 1125-1131, 2004.

CRUZ, C. M.; SILVA, A. F.; ANJOS, L. A. A taxa metabólica basal é superestimada pelas equações preditivas em universitárias do Rio de Janeiro, Brasil. Archives of Latin American Nutrition, v. 49, n. 3, p. 233-237, 1999.

CUNNINGHAN, K. F. et al. Appropriate interpretation of indirect calorimetry for determining energy expenditure of patients in intensive care units. American Journal of Surgery, v. 167, n. 5, p. 547-549, 1994.

DINER, J. R. C. Calorimetria indireta. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 43, n. 3, p. 245-253, 1997.

FERRANNINI, E. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism, v. 37, n. 3, p. 287-301, 1988.

FRANKENFIELD, D. C.; ROTH-YOUSEY, L.; COMPHER, C. Comparison of predictive equations for resting metabolic rate in healthy nonobese and obese adults: a systematic review. Journal of the American Dietetic Association, v. 105, n. 5, p. 775-789, 2005.

ISBELL, T. R. et al. Measurement reliability and reactivity using repeated measurements of resting energy expenditure with a face mask, mouthpiece, and ventilated canopy. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v. 15, n. 2, p. 165-168, 1991.

MAFFEIS, C. et al. Meal-induced thermogenesis in lean and obese prepubertal children. American Journal of Clinical Nutrition, v. 57, p. 481-485, 1993.

MELBY, C. L.; HO, R. C.; HILL, J. O. Avaliação do Gasto Energético. In: BOUCHARD, C. (org.). Atividade Física e Obesidade. Barueri: Manole, 2000. p. 117-149.

MULLEN, J. L. Indirect calorimetry in critical care. Proceedings of the Nutrition Society, v. 50, p. 239-244, 1991.

ROCHA, E. E. M. et al. Can measured resting expenditure be estimated by formulas in daily clinical nutrition practice? Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, v. 8, p. 319-328, 2005.

ROCHA, E. E. M.; ALVES, V. G. F.; FONSECA, R. B. V. Indirect calorimetry: methodology, instruments and clinical application. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, v. 9, p. 247-256, 2006.

SCHOFIELD, W. N. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. Human Nutrition Clinical Nutrition, v. 39, supl. 1, p. 5-41, 1985.

SUE, D. Y. et al. Measurement and analysis of gas exchange during exercise using a programmable calculator. Journal of Applied Physiology, v. 49, n. 3, p. 456-461, 1980.

SUN, M. et al. A longitudinal study of resting energy expenditure relative to body composition during puberty in African-American and white children. American Journal of Clinical Nutrition, v. 73, p. 308-315, 2001.

WEIR, J. B. D. New methods for calculating metabolic rate with special reference to protein metabolism. Journal of Physiology, v. 109, p. 1-9, 1949.

WELLS, J. C. K. Energy Metabolism in infants and children. Nutrition, v. 14, n. 10, p. 817-820, 1998.

WHO. World Health Organization. Development of indicators for monitoring progress towards health for all by the year 2000. Health for All Series. Geneva, 1981.

WONG, W. W. Are basal metabolic rate prediction equations appropriate for female children and adolescents? Journal of Applied Physiology, v. 81, n. 6, p. 2407-2414, 1996.

Publicado

10.03.2009

Cómo citar

FONSECA, P. H. S. da; DUARTE, M. F. da S.; ALMEIDA, F. D. M.; WEIS, A. Procedimento de medida e interpretação da taxa metabólica de repouso. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 8, n. 14, p. 77–81, 2009. DOI: 10.36453/cefe.2009.v8.i14.p77. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/2162. Acesso em: 28 abr. 2025.

Número

Sección

Artigo de Revisão