A SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS APÓS A OCORRÊNCIA DE FRATURAS: ESTUDO DE REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.48075/ri.v27i2.35555Palabras clave:
Idosos Fragilizados, Fraturas Ósseas, Saúde Mental, Qualidade de VidaResumen
para a saúde pública, especialmente no que tange à saúde física e mental dos idosos. Dentre os principais
eventos que comprometem a qualidade de vida nessa população, destacam-se as quedas e,
consequentemente, as fraturas – especialmente a de fêmur – que afetam não apenas o bem-estar físico, mas
também o psicológico e social. Este estudo, conduzido por meio de uma revisão de literatura, teve como
objetivo analisar os efeitos das fraturas na saúde mental e na qualidade de vida de indivíduos idosos, bem
como as estratégias de mitigação desses impactos. A busca foi realizada nas bases PubMed, SciELO e
LILACS, considerando artigos publicados entre 2019 e 2024, em português. A estratégia de busca incluiu
os descritores “saúde mental”, “qualidade de vida”, “idosos” e “fraturas”, com uso de operadores booleanos.
Os resultados indicaram que as fraturas, decorrentes principalmente de quedas, geram consequências
físicas, como dor, imobilização, perda funcional e dependência, além de repercussões psicológicas, como
ansiedade, depressão, medo de novas quedas e isolamento social. A reabilitação prolongada, associada à
sensação de impotência e à perda de autonomia, agrava o sofrimento emocional dos idosos e compromete
seu processo de recuperação. A prática regular de atividade física e as intervenções psicossociais
mostraram-se estratégias eficazes tanto na prevenção de quedas quanto na promoção da saúde mental e da
autonomia. Conclui-se que existe uma forte inter-relação entre fraturas, saúde mental e qualidade de vida
na velhice, sendo imprescindíveis medidas preventivas e terapêuticas integradas.
Palavras-chave: Idosos Fragilizados. Fraturas Ósseas. Saúde Mental. Qualidade de Vida.
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