DOSSIÊ Vol. 27, n. 62 (2026/1) ENSINO DE ARGUMENTAÇÃO: PRÁTICAS EDUCATIVAS E FORMAÇÃO DOCENTE

15-07-2025

Ementa:

A argumentação faz parte da vida do ser humano, sendo algo presente na vida cotidiana. Contudo, na era da desinformação e da valorização do senso comum, torna-se cada vez mais importante, no ambiente escolar, relacionar a argumentação às atividades de letramento, orientando os estudantes a utilizarem o pensamento crítico e reflexivo para se posicionarem diante dos problemas sociais vigentes, de forma respeitosa e que promova a aprendizagem coletiva. Por muito tempo, o ensino de argumentação foi priorizado no Ensino Médio, tendo como foco a preparação para o Vestibular ou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Atualmente, porém, os documentos oficiais têm preconizado o ensino de argumentação desde o início da
educação básica, pondo em relevo a importância da argumentação na interação humana. Um desses documentos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – referência obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas no país – indica que uma das competências gerais da educação básica é: “Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta” (Brasil, 2018, p. 9). Tendo isso em vista, é preciso discutir meios para desenvolver essa competência, visto que a BNCC, apesar de mostrar a importância
de se trabalhar com a argumentação em todos os níveis de ensino, deixa livre os caminhos teórico-metodológicos para isso acontecer. Dessa forma, o dossiê em tela receberá textos que discutam o ensino de
argumentação na educação básica, tendo como foco a prática educativa e/ou a formação docente, e, para isso, acolherá diferentes perspectivas teórico-metodológicas, devido ao caráter múltiplo e transdiciplinar que a argumentação apresenta.

La argumentación forma parte de la vida humana y está presente en la cotidianidad. Sin embargo, en la era de la desinformación y de la valorización del sentido común, se vuelve cada vez más importante, en el ámbito escolar, vincular la argumentación con las actividades de letramento, orientando a los estudiantes a utilizar el pensamiento crítico y reflexivo para posicionarse frente a los problemas sociales actuales, de una manera respetuosa y que promueva el aprendizaje colectivo. Durante mucho tiempo, la enseñanza de la argumentación se priorizó en la educación secundaria, con el foco puesto en la preparación para el examen de ingreso a la universidad o para el Examen Nacional de Enseñanza Media (Enem). Actualmente, sin embargo, los documentos oficiales fomentan la enseñanza de la argumentación desde los primeros años de la educación básica, haciendo hincapié en su importancia en la interacción humana. Uno de esos documentos, la Base Nacional Común Curricular (BNCC) - referencia obligatoria para la elaboración de currículos escolares y propuestas pedagógicas en el país- indica que una de las competencias generales de la educación básica es: “Argumentar con base en hechos, datos e informaciones confiables, para formular, negociar y defender ideas, puntos de vista y decisiones comunes que respeten y promuevan los derechos humanos, la conciencia socioambiental y el consumo responsable en los ámbitos local, regional y global, con una postura ética en relación con el cuidado de sí mismo, de los demás y del planeta” (Brasil, 2018, p. 9). Teniendo esto en cuenta, es necesario discutir formas de desarrollar esta competencia, ya que la BNCC, a pesar de mostrar la importancia de trabajar con la argumentación en todos los niveles educativos, deja abiertos los caminos teórico-metodológicos para lograrlo.

De esta manera, el presente dossier recibirá textos que discutan la enseñanza de la argumentación en la educación básica, enfocándose en la práctica educativa y/o en la formación docente. Para ello, se aceptarán diversas perspectivas teórico-metodológicas, debido al carácter múltiple y transdisciplinar que presenta la argumentación.

A revista aceita artigos, ensaios e entrevistas no escopo temático do dossiê, dentro das diretrizes publicadas no site da revista Línguas&Letras (https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras)

 

 Profa. Dra. Isabel Cristina Michelan de Azevedo (UFS)

Profa. Dra. Glayci Kelli Reis da Silva Xavier (UFF) Profa. Dra. María Elena Molina (Universidad Nacional del Sur e CONICET, Argentina)

 (Organizadoras)