UMA ANÁLISE DA NOVELA “A DOCE HISTÓRIA FANTÁSTICA”
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Palavras-chave:
“A doce história fantástica”. Linhas de segmentaridade. Polifonia.Resumo
Neste artigo, tem-se o objetivo de analisar a novela “A doce história fantástica”, do romancista russo Fiódor Dostoiévski, utilizando-se dos conceitos teóricos abordados no texto “1874 – Três Novelas ou ‘O que se Passou?’” (1996), que compõe o volume 3 da obra Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari. Esses conceitos podem ser acionados para a realização da abordagem da questão sobre as linhas de segmentaridade, as quais possibilitam que se faça a observação das mudanças de estado ocorridas com as personagens em uma obra literária, das maneiras como empreendem movimentos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização no desenvolvimento de tais linhas de segmentaridade, as quais são denominadas como dura ou molar, maleável ou molecular e de fuga, tendo-se a visão de que é por elas em que essas personagens passam nesse processo de transformação. Partindo de tal análise, buscar-se-á, também, fazer a ligação da teoria desses dois filósofos franceses com a teoria polifônica apresentada pelo filósofo e teórico da linguagem russo Mikhail Bakhtin no livro Problemas da poética de Dostoiévski (1997), em que é investigado o conceito de polifonia, a partir da obra dostoievskiana, estando, entre outros textos analisados do romancista russo, a novela a ser estudada neste trabalho. E na perspectiva em que se coloca a análise proposta neste artigo, o que se procura é realizar uma investigação paralela da forma como ambas as teorias apresentam a possibilidade de um trabalho de desenvolvimento na observação das características de uma obra literária, sendo essas características passíveis de serem relacionadas com esses conceitos das linhas de segmentaridade deleuzo-guattarianas e da polifonia bakhtiniana.Downloads
Publicado
26-11-2014
Como Citar
VOGLER, B. do R. UMA ANÁLISE DA NOVELA “A DOCE HISTÓRIA FANTÁSTICA”. Línguas & Letras, [S. l.], v. 15, n. 29, 2014. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/10136. Acesso em: 3 nov. 2024.
Edição
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Estudos Literários
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