LOGO: SUA GRAMATICALIZAÇÃO E SEU SEMANTISMO EM TEXTOS MIDIÁTICOS
Resumo
É fato que o estudo e a correta aplicação da gramática normativa da Língua Portuguesa se fazem necessários para que o emissor se comunique de modo adequado na maioria dos gêneros discursivos. Entretanto essa mesma gramática impõe determinadas regras que ora deixaram de ser utilizadas, devido às evoluções históricas que permeiam qualquer língua, ora passaram a ser empregadas de modo nem sempre igual aos preconizados pelas gramáticas normativas. Diante disso, para entender certas ocorrências que não são justificadas pela gramática tradicional, buscam-se teorias que possam auxiliar nessa compreensão. A corrente adotada será o Funcionalismo, que promove uma análise linguística além da estabelecida pela gramática normativa, pois abrange outros aspectos não considerados por ela. Procurando ampliar as discussões a respeito dos diferentes usos, este trabalho tem por intuito averiguar aquilo que é mencionado pelos estudos normativos e funcionalistas no que diz respeito ao vocábulo logo, tradicionalmente definido como uma conjunção coordenativa conclusiva. Ademais, busca-se evidenciar o processo de gramaticalização pelo qual o termo passou e expor as diferentes relações semânticas que ele pode expressar na língua em uso. Para essa comprovação, foram utilizados exemplos do cotidiano, retirados de textos midiáticos, tais como a revista Isto É e o jornal Folha de S.Paulo.
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