Contra o Genocídio Cultural: Por uma Descolonização da Cultura Brasileira e negra

Autores

  • Eric Silva do Santos Universidade Estadual do Ceará
  • Francisco Erik Washington Marques da Silva Universidade Estadual do Ceará
  • Marco Antonio Lima do Bonfim Universidade Estadual do Ceará
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Resumo

O artigo objetiva apresentar o conceito de cultura comum proposto por Williams (2015) para, a partir da perspectiva dos Estudos Culturais (WILLIAMS, 2015; HALL, 2018), discutir juntamente com Abdias do Nascimento (1978) o processo de embranquecimento, folclorização e fossilização da cultura africana como formas de colonização/genocídio da população negra. Para tanto, este artigo discorre acerca da história do termo “cultura”, que dá origem aos conceitos de cultura comum, popular e elitista dialogando com a contraposição conceitual e suas consequências através de Abdias do Nascimento. O estudo é de caráter bibliográfico por estabelecer o diálogo entre relevantes obras para articular discussões que visam contribuir com uma perspectiva de(s)colonial da cultura brasileira. A partir das discussões estabelecidas e dialogando com Adichie (2019), concluímos que a história e a cultura única são projetos do colonialismo que representam um projeto genocida a serem combatidas. Concluímos que as histórias e culturas plurais são importantes no combate ao genocídio dos povos negros e indígenas, pois são elas que permitem a análise dinâmica das estruturas interacionais, numa perspectiva brasileira de estudos da cultura.

Biografia do Autor

Eric Silva do Santos, Universidade Estadual do Ceará

Docente do Colegiado de Letras. Unioeste - Campus de Cascavel.

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Publicado

02-08-2021

Como Citar

SILVA DO SANTOS, E.; WASHINGTON MARQUES DA SILVA, F. E.; LIMA DO BONFIM, M. A. Contra o Genocídio Cultural: Por uma Descolonização da Cultura Brasileira e negra. Línguas & Letras, [S. l.], v. 22, n. 52, 2021. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/27890. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ PARTE I - A teoria pós-colonial e a insurgência decolonial