A prática de análise linguística a partir do Ladrão de Marabaixo:
elo entre práticas e saberes culturais, ancestrais e contemporâneos, no ensino de Língua Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.5935/1981-4755.20250002Resumo
Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir uma proposta teórico-metodológica-analítica de Prática de Análise Linguística/Semiótica (PAL/S), de base dialógica, a partir do ladrão de Marabaixo, voltada à formação continuada de professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Ancora-se na perspectiva dialógica de linguagem, a partir do Círculo de Bakhtin e interlocutores; em estudos sobre a PAL/S, (Geraldi, 2004; 2013; Franchi, 1991; Polato, 2017, Costa-Hübes, 2017; Pereira, 2018, Polato; Menegassi, 2019; Autor 2, 2019, Costa-Hübes; Pereira, 2023) e sobre o Marabaixo (Videira, 2010; Oliveira, 2006; 2015). A proposta, que contempla o ladrão de Marabaixo Aonde tu vai, rapaz (Ladislau, 2018), foi sistematizada em cinco blocos, com desdobramentos que envolvem as dimensões social e verbal do enunciado, por meio da integração com as práticas de oralidade, leitura e escrita. Na dimensão social, são explorados aspectos extralinguísticos via relações dialógicas e, na dimensão verbal, a PAL/S a partir de atividades linguísticas, epilinguísticas e metalinguísticas. Os resultados demonstram que a abordagem do ladrão de Marabaixo desperta a identidade e o pertencimento docente; favorece a ampliação socioideológica das professoras em relação ao tema e ao trabalho com a PAL/S; possibilita a compreensão de conceitos dialógicos; favorece o desenvolvimento das atividades de PAL/S; contribui para abordagens didático-pedagógicas autorais.
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