Tendências religiosas na antroponímia rondonense
DOI:
https://doi.org/10.48075/odal.v0i0.25725Palavras-chave:
Socioantroponomástica, Motivação religiosa, Nomes justapostos.Resumo
É de sabedoria popular que atribuir nomes religiosos aos filhos pode significar devoção a um santo, personagem bíblico ou crença religiosa particular de uma determinada comunidade. No entanto, ao saber de fato as reais motivações para um determinado antropônimo, a partir de entrevistas com pais ou os próprios portadores do nome próprio, observa-se que nomes religiosos podem evidenciar questões além da simples devoção. Nessa direção, o objetivo deste artigo é analisar, a partir dos estudos da Socioantroponomástica, quais fatores influenciam na prática de nomear um filho com o modelo de atribuição tradicional denominado como a religião (JIMÉNEZ SEGURA, 2014). Para tanto, a pesquisa se utiliza de um corpus formado por 250 nomes justapostos coletados a partir de entrevistas semiestruturadas, em um espaço de tempo que abrange 1930-1940 a 2010, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Brasil. A pesquisa aponta que atribuir nomes religiosos pode fazer parte de um ideário de uma determinada comunidade, bem como a nomeação de um filho, através de um nome bíblico, pode evidenciar questões identitárias além do significado restrito do nome (SEIDE, 2016).
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