O lugar e o significado da infância no Sistema de Filosofia Positiva
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v5i9.1247Palavras-chave:
Filosofia da infância, Positivismo, Modernidade, Filosofia e educação.Resumo
O presente trabalho pretende apresentar traços da antropologia comtiana que permitem elaborar um perfil sobre a infância presente no Sistema da Filosofia Positiva e seu significado no conjunto da proposta positivista. Três aspectos do pensamento de Comte foram utilizados para a elaboração da noção de infância: a lei dos três estados, a compreensão do autor sobre os sentimentos do egoísmo e altruísmo e a sua classificação das ciências. Propondo um Sistema de Filosofia Positiva afiliada à noção de amor, ordem e progresso, o autor aponta para um projeto de regeneração social, em que a infância é vista como necessária ao desenvolvimento, já que é manifestação de uma das leis invariáveis presentes no mundo, mas que deve ser superada por estados mais avançados de racionalidade, de altruísmo, de sociabilidade e de paz mundial. Essas idéias se constituem num desafio para a filosofia e, em particular, para a filosofia da educação, uma vez que sabemos do impacto das “ideologias do progresso” e das visões exageradamente otimistas que marcaram a educação brasileira. Além do mais, a noção de infância positivista parece ter deitado raízes em muitas das teorias pedagógicas que contemplam a razão, vista como fonte de conhecimento definitivo e seguro, desprezando outras dimensões da natureza humana pelo seu caráter de provisoriedade e necessária superação.Downloads
Publicado
01-01-2000
Como Citar
PADILHA HENNING, L. M. O lugar e o significado da infância no Sistema de Filosofia Positiva. Temas & Matizes, [S. l.], v. 5, n. 9, p. p. 15–24, 2000. DOI: 10.48075/rtm.v5i9.1247. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/1247. Acesso em: 18 abr. 2025.
Edição
Seção
Dossiê: Educação e Positivismo
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