CORPO, ESCOLA, BIOPOLÍTICA E A ARTE COMO RESISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v6i11.2505Palavras-chave:
Biopolítica, Corpo, Escola, Obesidade, Arte.Resumo
Ao perguntar sobre o corpo no mundo contemporâneo, em especial na escola, estetexto analisa os significados do corpo a partir de dispositivos disciplinares e biopolíticos. Os
conceitos de Michel Foucault sobre disciplina e biopolítica são abordados e a escola é tomada
como uma instituição que produz significados sobre o corpo no contexto da modernidade
disciplinar. Nesta investigação o conceito de biopolítica é ampliado e relacionado com a idéia da
sociedade de controle proposta por Gilles Deleuze. Tal perspectiva teórica não apenas revela a
crise das instituições disciplinares, dentre elas a escola, como também permite refletir sobre
as novas produções de sentido sobre o corpo a partir da análise da questão da obesidade e de seu
combate na escola por meio de novos programas sociais. Por fim, a arte de Fernanda Magalhães
é apresentada como um largo riso que zomba da verdade médica sobre o corpo na
contemporaneidade, problematizando-se assim a abordagem biopolítica da obesidade na escola.
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Publicado
03-11-2009
Como Citar
CÉSAR, M. R. de A. CORPO, ESCOLA, BIOPOLÍTICA E A ARTE COMO RESISTÊNCIA. Temas & Matizes, [S. l.], v. 6, n. 11, p. p. 79–88, 2009. DOI: 10.48075/rtm.v6i11.2505. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/2505. Acesso em: 17 abr. 2025.
Edição
Seção
Dossiê: Biopolítica
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