O empoderamento na terceira idade por meio da educação a distância: o ensino de língua inglesa

Autores

Agências de fomento

Palavras-chave:

Educação a distância, Terceira idade, Empoderamento.

Resumo

A pesquisa considera que a confluência entre tecnologia, educação e Língua Inglesa pode garantir empoderamento da terceira idade de forma mais democrática e rápida, isso considerando as vantagens das quebras de barreiras de tempo e espaço inerentes à modalidade EaD. Parte-se da seguinte problemática: como o ensino de Língua Inglesa na modalidade EaD pode contribuir para o empoderamento na terceira idade? Para responder à pergunta, essa proposição utiliza como estratégias metodológicas, na primeira parte, o método pesquisa bibliográfica, com o intuito de refletir sobre como a Língua Inglesa na modalidade EaD é importante para o empoderamento da terceira idade. A partir das contribuições teóricas, na segunda etapa, aplica-se um questionário online a um grupo de dez idosos participantes de cursos de Extensão em Línguas Estrangeiras na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Eles aceitaram responder voluntariamente ao questionário para verificar se há interesse ou resistência da população idosa em aprender uma língua estrangeira por meio dessa modalidade de aprendizagem. Os critérios utilizados foram: os idosos precisariam ter certo domínio da tecnologia digital e conta em algum tipo de rede social. Apresentam-se os resultados do questionário a fim de se refletir como o grupo vê a modalidade EaD como ferramenta de aprendizagem de línguas.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Solange Goretti Moreira Pizzatto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Mestranda em Letras, linha de pesquisa: Estudos da Linguagem - Descrição dos Fenômenos Linguísticos, Culturais, Discursivos e de Diversidade na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste; Graduada em Letras Português - Espanhol pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2017). Atuou no nível Fundamental de ensino. Aluna da especialização em Língua Inglesa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) (2017-2018), Aluna da pós-graduação a distância do curso de Educação a Distância com Ênfase na Formação de Tutores ( Faculdade São Braz ? FSB ) (2017-2018). Atualmente é Assessora Especial do Gabinete da Reitoria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, atuando junto à Editora da UNIOESTE (2017). Tem experiência nas seguintes áreas: ensino de língua portuguesa; ensino de língua espanhola.

Renan Paulo Bini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Graduado em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel - UNIVEL; Acadêmico do curso de Letras Português/Italiano na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste; discente do MBA em Gestão de Marketing, Propaganda e Vendas pela Univel. Atualmente é Assessor Especial do Gabinete da Reitoria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, atuando junto à Editora da UNIOESTE.

Higor Miranda Cavalcante, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) / Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Graduação em Letras - Português/Espanhol (UNIOESTE/2017). Acadêmico do Curso de Especialização Lato Sensu em Tecnologia, Educação e Sociedade (IFPR/2018). Acadêmico do Curso de Graduação em Letras Português/Inglês (UNIOESTE/2018). Aluno do Programa de Pós-Graduação em Letras (UNIOESTE/2019), nível Mestrado.

Ana Maria Martins Alves Vasconcelos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Possui graduação em Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual do Ceará, graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Ceará e mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas. Tem atuado como professora de língua inglesa nos Programas de Extensão de Ensino de Línguas (PEL) e Paraná Fala Inglês (PFI), ambos da Unioeste, e como revisora científica das línguas portuguesas e inglesa de diversos programas de Pós-Graduação da Unioeste e UEM. Atualmente desenvolve atividades como assistente da Comissão Geral de Concursos e Processos Seletivos (COGEPS) e da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e como revisora e apresentadora da WebTV IMAGO, todos pertencentes a Unioeste.

Referências

ALENCAR, R. S. Envelhecimento ativo e vida social precária: exclusão ou paradoxo do nosso tempo? CURY, M. J.; OLIVEIRA, R. C. S.; COENGA, R. E. (Org.). As interfaces da velhice na pós-modernidade: avanços e desafios na conquista da qualidade de vida. Coleção Graduação. Cascavel: Edunioeste, 2013.

ANJOS, F. A. O inglês como língua franca global da contemporaneidade: em defesa de uma pedagogia pela sua desestrangeirização e descolonização. Revista Letra Capital, v. 1, n. 2, jul./dez. 2016, p. 95-117.

BERQUÓ, E.; CAVENAGHI, S. Fecundidade em declínio: Breve nota sobre a redução no número médio de filhos por mulher no Brasil. Novos estud. CEBRAP, São Paulo, n. 74, mar. 2006. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002006000100001>. Acesso em: 26 maio 2018.

BRASIL. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm#art37>. Acesso em: 21 maio 2018.

BRASIL. Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Diário Oficial da União. Brasília, 1º out. 2003.

CANAGARAJAH, S. Translingual Practice: Global English and Cosmopolitan Relations. New York: Routledge, 2013.

CASTRO, J. L. La participación social de las personas mayores em los âmbitos sociocultural, artístico y educativo. OLIVEIRA, R. C. S.; SCORTEGAGNA, P. A.; CURY, M. J. F. (Org.). A velhice e o envelhecimento no contexto ibero-americano. Coleção Extensão. Cascavel: Edunioeste, 2016.

EXAME. 95% da população brasileira não fala inglês. 28 ago. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/95-da-populacao-brasileira-nao-fala-ingles/>. Acesso em: 22 jan. 2019.

GAMA, A.; MADEIRO, C. País tem 11,5 milhões de analfabetos; no Nordeste, 38% dos idosos não leem. Educação UOL. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2018/05/18/pais-tem-115-milhoes-de-analfabetos-diferenca-racial-se-mantem.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 22 jan. 2019.

IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. 2018. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 25 maio 2018.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MARCUSCHI, L. A. A construção do mobiliário do mundo e da mente: linguagem, cultura e categorização. MIRANDA, N. S.; NAME, M. C. Linguística e cognição. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005.

MOITA-LOPES, L. P. Como e por que teorizar o Português: recurso comunicativo em sociedades porosas e em tempos híbridos de Globalização Cultural. MOITA-LOPES, L. P. Português no século XXI: cenário político e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

MOLIN, B. H. D. Formação continuada de professores: o emprego da tecnologia digital nos processos de educação à distância para a Universidade Estadual do Oeste do Paraná. COSTA-HÜBES, T. C.; MOLIN, B. H. D. Formação continuada em ação: da base teórica ao domínio tecnológico. Cascavel: Edunioeste, 2012. p. 210-223.

MORAES, E. Análise - Língua, ideologia e empoderamento. O Estado de S. Paulo. 05 mai. 2016. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/noticias/geral,analise---lingua--ideologia-e-empoderamento,10000049395> Acesso em 25 mai. 2018.

OLIVEIRA, R. C. S.; SCORTEGAGNA, P. A.; OLIVEIRA, F. S. Universidades abertas à terceira idade: um caminho possível para a educação do idoso. OLIVEIRA, R. C. S.; SCORTEGAGNA, P. A.; CURY, M. J. F. (org.). A velhice e o envelhecimento no contexto ibero-americano. Coleção Extensão. Cascavel: Edunioeste, 2016.

ONLINE PESQUISAS. Online Pesquisas. 2018. Disponível em: <https://www.onlinepesquisa.com> Acesso em: 20 jun. 2018.

SOARES, M. S.; LOMBARDI, R. S.; SALGADO, A. C. P. Paisagem linguística e repertórios em tempos de diversidade: uma situação em perspectiva. Calidoscópio. v. 14, n. 2, p. 209-218, maio/ago., 2016.

TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2005.

TERRA. Número de idosos no Brasil cresceu 50% em uma década, segundo IBGE. 4 set. 2017. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/numero-de-idosos-no-brasil-cresceu-50-em-uma-decada-segundo-ibge,6427cac70c638ddd25efe9c43fb7d977r5spkpo1.html>. Acesso em: 20 maio 2018.

VERAS, R. P.; RAMOS, L. R.; KALACHE, A. Crescimento da população idosa no brasil: transformações e conseqüências na sociedade. In: Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 225-233, 1987. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v21n3/07.pdf>. Acesso em: 22 maio 2018.

VERGARA, S. C. Estreitando relacionamentos na educação a distância. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 5, n. esp., jan. 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512007000500010>. Acesso em: 21 maio 2018.

Downloads

Publicado

31-12-2018

Como Citar

PIZZATTO, S. G. M.; BINI, R. P.; CAVALCANTE, H. M.; VASCONCELOS, A. M. M. A. O empoderamento na terceira idade por meio da educação a distância: o ensino de língua inglesa. Travessias, Cascavel, v. 12, n. 4, p. e21238, 2018. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/21238. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

EDUCAÇÃO