Transposição midiática e representação cultural em “Viva – a vida é uma festa” (2018)
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v15i2.27636Palavras-chave:
Cinema, Intermidialidade, Transposição midiática, Representação cultural.Resumo
O presente artigo discorre sobre as relações intermidiáticas entre o filme “Coco”, que no Brasil recebeu o título “Viva – A vida é uma festa”, e o livro que surgiu do filme em decorrência do seu sucesso comercial. Nessas relações, nosso recorte analítico inclui o tratamento da cultura mexicana no processo de significação artística, dado que o filme possui como leitmotiv o “Día de los muertos”. A metodologia é a análise de cenas do texto fílmico e do texto literário e a fundamentação teórica basilar são os Estudos de Intermidialidade (CLÜVER, 2006; MÜLLER, 2012; RAJEWSKY, 2012a, 2012b). Nos atemos, principalmente, na abordagem proposta por Rajewski (2012), a qual caracteriza-se por seu direcionamento sincrônico e pelo entendimento da intermidialidade como categoria para a análise concreta de textos, como é o caso específico do filme “Viva – A vida é uma festa” e seu processo de transposição midiática. Analisou-se, assim, o processo de significação temática na construção da transposição das imagens visuais e a adaptação de uma mídia para outra, da tela para o livro, em suas diferenças e suas similaridades.
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