A omissão do yo
análise sociopragmática do filme "Hasta que nos volvamos a encontrar"
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v18i1.32096Palavras-chave:
atenuação, omissão, sociopragmática, yoResumo
É bem verdade que o uso pronominal do yo (“eu”, em português) tem sido estudado por vários linguistas e por diferentes vertentes. Para tentar entender mais a fundo esse caso, o presente estudo visa observar as estratégias de atenuação utilizadas nos casos de omissão da dêixis representada pelo pronome de primeira pessoa do singular em língua espanhola, o yo, sob uma perspectiva sociopragmática. Para isso, aderimos uma metodologia de abordagem qualitativa e, quanto aos objetivos, descritiva, tendo em vista que descrevemos os dados à luz das pesquisas de alguns autores como Cantero (1976) e Serrano (2014), no que diz respeito aos estudos pragmáticos sobre a omissão do pronome; Briz (2005), Gomes (2013) e Benveniste (1976), no que tange aos estudos acerca das estratégias de atenuação. Além disso, e levando em consideração o procedimento da pesquisa, de acordo com os estudos de Bauer, Gaskell e Allum (2002), este estudo se enquadra como levantamento por amostragem, tendo em vista que a análise se dá por meio da descrição das características e do perfil linguístico de uma dada comunidade. Mediante os estudos e análise, verificamos, a partir dos resultados, que o contexto foi o fator que mais incidiu nos casos de atenuação por meio da omissão do dêitico nos enunciados selecionados.
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