Conhecimento produzido sobre autoavaliação nos programas de pós-graduação brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.48075/educare.v18i45.30343Palavras-chave:
Autoavaliação; Pós-Graduação; Indicadores de Qualidade.Resumo
Este trabalho mapeia as pesquisas nos Programas Nacionais de Pós-Graduação (PNPG) de 2015 a 2020 que discutem a autoavaliação (AA), indicador de qualidade introduzido pela CAPES e já adotado no quadriênio iniciado no ano de 2021. Seguimos os procedimentos da pesquisa qualitativa com o foco em análises bibliográfica e documental ao tentar identificar práticas inovadoras de autoavaliação nos programas de pós-graduação (PPGs) do Brasil presentes nas teses e dissertações catalogadas no BTDC-CAPES. Encontramos 465.115 trabalhos publicados, entre os quais 888 versavam sobre a autoavaliação. Identificamos uma predominância de pesquisas de AA voltadas a cursos de graduação e os maiores esforços de pesquisa do tema em relação a pós-graduação estão nas teses de doutorado. Constatamos que poucos programas teriam implantado e implementado a autoavaliação anteriormente às exigências da quadrienal CAPES 2021-2024. Isso indicaria uma possível deficiência, uma fraqueza, na cultura do uso informado da AA nos PPGs, o que poderia vir a se tornar uma barreira à sua implantação. Esses desafios devem ser enfrentados para que os avanços da inclusão da AA no atual instrumento de avaliação da CAPES não percam sua intencionalidade e sucumbam ao burocratismo favorecendo a manutenção da cultura de avaliação existente pela inação e conformismo. Ainda e sem concluir, apresentamos reflexões críticas sobre a AA, notadamente, no que tange à inestimável contribuição aos PNPGs.
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