Educação, identidade e eugenia em conversações narrativas sobre territorialidade
DOI:
https://doi.org/10.48075/educare.v18i45.30849Palavras-chave:
Fronteiras; Conversação; Governamentalidade.Resumo
O artigo retrata fatos e narrativas a despeito da identidade nacional do Brasil. Propõe perceber estrategias que unem saber e poder para construir uma governamentalidade (FOUCAULT, 1979) entre os anos iniciais até as cinco primeiras décadas do século XX. Com enfoque especial na territorialidade paranaense, descreve a eugenia como grande filosofia evolucionista adotada por pensadores no Brasil e no Paraná, como forma de conversação e, portanto, de instrumentalização política de enfrentar esta questão, dimensionando o biotipo humano do caboclo nacional e a miscigenação biológica e cultural com imigrante desejável e, no seu contraponto, o como a representação de indesejáveis excluiu sujeitos, habitos e modos de ser não congruentes com um modelo nacional desejado. A partir de fontes normativas, bibliografias, discursos políticos e publicações em meios oficiais como a Revista O ensino e Atas da Assembléia Legislativa, aponta-se os discursos de eugenia se desdobrando em representaçoes e projetos de assentamento de colonos e escolarização. Como resultado das reflexões, conclui-se que o desejo não não construiu seu objeto, mas disseminou visibilidades que interferiram no meio social do hinterland paranaense, como as Colonias, as sociedades científicas, as escolas.
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