FLORESTAN FERNANDES E A VIDA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DOCENTE

Autores

  • Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v4i7.3251

Palavras-chave:

Universidade, Trabalho docente, Autonomia, Contestação e desenvolvimento intelectual.

Resumo

Este artigo tem como objetivo inventariar algumas contribuições da produção
educacional de Florestan Fernandes a partir de seus escritos sobre universidade e algumas
atividades desenvolvidas em seu trabalho docente, nos anos de 1941 a 1969, na Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. As fontes de pesquisa foram
relatórios elaborados para a Congregação da Faculdade, artigos publicados em jornais,
publicações sobre os dilemas do ensino superior da época e levantamento bibliográfico
sobre a produção do autor. A re-leitura de autores clássicos, como Florestan Fernandes,
torna-se referência importante para todos que desejam compreender as possibilidades e os
limites da universidade no capitalismo dependente, e, também, oferece arsenal teórico para
problematizar a atual exigência de produtividade do trabalho docente como um fim
exclusivo para alcançar a qualidade educacional. Florestan aponta algumas diretrizes para
se pensar a função social da universidade a partir da mudança empreendida no ensino de
Sociologia, na concepção de pesquisa e de trabalho de grupo. O autor analisa a utilização
do espaço universitário como meio para a contestação da ordem e faz a crítica aos dilemas
sociais impostos pelo modo de produção capitalista.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

BARÃO, G. de O. D. FLORESTAN FERNANDES E A VIDA UNIVERSITÁRIA: REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DOCENTE. Educere et Educare, [S. l.], v. 4, n. 7, p. p. 179–190, 2000. DOI: 10.17648/educare.v4i7.3251. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/3251. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Núcleo Temático: História, Sociedade e Educação