Efeitos da suplementação de ácidos graxos ômega-3 na ansiedade: Uma revisão recente
DOI:
https://doi.org/10.48075/rfc.v26i44.33454Resumo
A ansiedade é um transtorno psiquiátrico com uma alta incidência global. Apesar das terapias convencionais, como farmacoterapia e psicoterapia, serem amplamente adotadas, estudos recentes têm explorado o potencial da dieta e certos compostos bioativos na saúde mental, especialmente os ácidos graxos ômega-3. Neste contexto, este estudo tem como objetivo revisar os efeitos do ômega-3 na ansiedade, analisando 13 artigos recentes selecionados para essa finalidade. Foram verificados os efeitos da suplementação de ômega-3 em diversas populações, incluindo mulheres com síndrome dos ovários policísticos, enfermeiras hospitalares, pacientes com transtornos psicóticos, indivíduos em unidades de terapia intensiva, mulheres grávidas, adolescentes com anorexia nervosa e crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Os resultados desses estudos são diversos, com alguns indicando melhorias significativas na ansiedade após a suplementação de ômega-3, enquanto outros não mostram diferenças estatisticamente significativas em comparação com o grupo controle. Os principais mecanismos pelos quais os ácidos graxos ômega-3 podem influenciar a ansiedade incluem modulação da neurotransmissão, redução da inflamação e alterações na estrutura da membrana celular. Apesar das evidências promissoras, mais pesquisas são necessárias para compreender completamente o papel dos ácidos graxos ômega-3 na ansiedade. As implicações práticas desses achados incluem o potencial das intervenções dietéticas na prevenção e tratamento da ansiedade, mas é fundamental considerar as limitações e continuar investigando para esclarecer totalmente essa relação.
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