O APAGAMENTO DA HISTÓRIA COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE SOCIAL: UMA LEITURA DE "QUATRO-OLHOS", DE RENATO POMPEU

Autores

  • Lizandro Carlos Calegari
Agências de fomento

Resumo

O propósito deste trabalho consiste em refletir sobre a questão do esquecimento e do apagamento da história tendo como base o romance Quatro-olhos, de Renato Pompeu, publicado em 1976. Pretende-se demonstrar que a elite dominante vale-se de estratégias ideológicas para camuflar certos episódios históricos que se assentam sobre práticas violentas e autoritárias. O esquecimento organizado propiciaria o controle social, já que não dessacralizaria as estruturas de poder arquitetadas pela classe dirigente. O livro de Pompeu, considerando-se essa linha de pensamento, apresenta indícios que permitem verificar que a não rememoração de fatos agônicos pretéritos não é casual, mas condicionada por agentes políticos. As contribuições teóricas de Walter Benjamin são favoráveis aos argumentos que se pretende desenvolver nessa pesquisa.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

CALEGARI, L. C. O APAGAMENTO DA HISTÓRIA COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE SOCIAL: UMA LEITURA DE "QUATRO-OLHOS", DE RENATO POMPEU. Línguas & Letras, [S. l.], v. 6, n. 10, p. p. 73–85, 2000. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/781. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Linguagem, Literatura e Autoritarismo