Traçando rotas para o protagonismo estudantil nas aulas de Física do Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtm.v17i31.31951Palavras-chave:
Protagonismo Estudantil; Currículo; Ensino de Física.Resumo
O protagonismo estudantil encontra-se entre as competências gerais a serem desenvolvidas na Educação Básica, conforme a Base Nacional Comum Curricular. Ou seja, em todos os anos e disciplinas, ele deve ser cultivado visando uma formação integral. Todavia, existe necessidade de ambiente favorável à sua promoção, bem como à interdisciplinaridade de progressos psicológicos, cognitivos, culturais e sociais dos estudantes. Nesse viés, são discutidos resultados de uma pesquisa que contempla o desenvolvimento do protagonismo estudantil na escola. O objetivo geral é caracterizar o campo de atuação da professora pesquisadora, da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, quanto aos aspectos que possibilitam uma docência que privilegie esse protagonismo. A metodologia foi de natureza qualitativa, com delineamento de pesquisa exploratória. Os dados coletados através do diário da prática pedagógica foram compreendidos através da Análise de Conteúdo. Os resultados poderão auxiliar outros docentes da Educação Básica que se encontram em contextos semelhantes e subsidiar análises críticas quanto à implementação das orientações oficiais da Educação Básica.
Referências
ARROYO, M. G. Tensões na condição e no trabalho docente - tensões na formação. Movimento, v. 2, n. 2, p. 1-34, 2015. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/32543. Acesso em: 19 set. 2023.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017.
CARDOSO, D.; GURGEL, I. Por uma educação científica que problematize a mídia. Linhas Críticas, [S.l.], v. 25, p. e19850, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/19850. Acesso em: 26 ago. 2023.
CARVALHO, J. M.; LOURENÇO, S. G. O silenciamento de professores da Educação Básica pela estratégia de fazê-los falar. Pro-Posições, [S.l.], v. 29, n. 2, p. 235–258, mai./ago. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0007. Acesso em: 19 set. 2023.
CHOPPIN, A. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, v. 30, n. 3, p. 549-566, 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000300012. Acesso em: 26 ago. 2023.
COSTA, A. G. Tempo de servir: o protagonismo juvenil passo a passo; um guia para o educador. Belo Horizonte: Universidade, 2001.
ELLIOT, J. Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: GERALDI, C.; FORENTINI, D.; PEREIRA, E. (ORG.). Cartografia do trabalho docente: professor(a) – pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras, 1998.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MINAS GERAIS. Currículo Referência de Minas Gerais para o Ensino Médio. Secretaria Estadual de Educação, 2020.
MINAYO, M. C. S. et al. (ORG.). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: ABRASCO, 2004.
REIGADA, C; REIS, M. F. C. T. Educação ambiental para crianças no ambiente urbano: uma proposta de pesquisa-ação. Ciência & Educação, v. 10, n. 2, p. 149-159, 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-73132004000200001. Acesso em: 19 set. 2023.
SOUZA, E. C.; CORDEIRO, V. M. R. Por entre escritas, diários e registros de formação. Presente! Revista de Educação, n. 57, p. 45-49, jun. 2007.
USTRA, S. R. V.; PACCA, J. L. A.; TERRAZZAN, E. A. Diários da Prática Pedagógica: Pressupostos e Contribuições para uma Formação Continuada Emancipatória. In: GÜLLICH, R. I. C.; HERMEL, E. E. S. (ORG.). Educação em Ciências e Matemática: pesquisa e formação de professores. Chapecó: Ed. UFFS, 2016. p. 35-57.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.