MODELO BRASILEIRO BASEADO NO MODELO AMERICANO DE PÓS-GRADUAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.17648/educare.v16i39.22348Palavras-chave:
Pós-graduação, Políticas Públicas, Educação, Ditadura militar.Resumo
Este artigo é produto do Decreto n.º 977/65 e do contexto histórico em que este documento foi elaborado. Os impactos que o referido decreto e as regulamentações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) competem à sistemática, regulação e avaliação de operacionalização das pós-graduações no Brasil e, consequentemente, das pesquisas. O objeto de estudo se manteve no recorte documental da pós-graduação stricto sensu nacional, observada como reprodução do modelo norte-americano, onde buscou-se evidenciar as aproximações e contradições entre eles. O método de investigação utilizado foi o materialismo histórico dialético na modalidade de pesquisa documental. A referida pesquisa encontra justificativa na necessidade de constituir um aporte teórico que subsidiará o percurso de escrita de tese do doutorado. Como referencial teórico este estudo buscou suporte nos seguintes autores: Freitag (1986), Chauí (2013), Verdike (2008), Santos (2003), Cury (2009) e Guaciarema (1972). Logo, os resultados revelaram que, tanto o Decreto n. º 19.850/31 quanto o Parecer CFE 977/65, representam os tentáculos do autoritarismo que visam ofertar títulos e atender o ideal neoliberal do capitalismo. Assim, constatou-se que o sistema de pós-graduação brasileiro tem sido orientado segundo os pressupostos da pós-graduação norte-americana que atende, prioritariamente, as demandas do mercado.
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