Saúde e escola: razões deste encontro na promoção de saúde e do estilo de vida saudável
DOI:
https://doi.org/10.48075/educare.v20i50.32260Palabras clave:
saúde, escola, estilo de vida saudávelResumen
Nos últimos anos, ações e políticas em saúde ganharam maior potencial nas atividades de Promoção de Saúde voltados a Infância e adolescência, principalmente, na escola. Questões relacionadas a uma vida saudável adentraram o âmbito escolar e a saúde passa a se configurar como um tema importante nas ações educacionais. Nesse sentido, esse artigo busca compreender a relação Saúde e Escola, tendo em vista as estratégias biopolíticas sobre a vida, com interface discursos de promoção da saúde e adesão de um estilo de vida saudável. Em relação aos aspectos metodológicos, fundamentamos o nosso referencial metodológico na concepção de pesquisa bibliográfica (GIL, 2008). Concluímos que a discussão que se engendra entre Saúde e Escola, na contemporaneidade, é atravessada, e legitimada, sobretudo por saberes relacionados a promoção de saúde e estilo de vida saudável.
Citas
ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara. 1981.
BARBOSA, R .F. M.; DEL RIO, R. L.; MELLO, A. S. A educação infantil na base nacional comum curricular: avanços e retrocessos. movimento-revista de educação, Submissões, n. 10, p. 147-172, june 2019. ISSN 23593296. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/32667.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso eletrônico]. — Brasília : Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Documentação, 2019. 577 p. Atualizada até a EC n. 105/2019.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Escolas Promotoras de Saúde: experiências no Brasil. Brasília: OPAS; 2007.
BRASIL. [Estatuto da criança e do adolescente (1990)]. Estatuto da criança e do adolescente : lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata [recurso eletrônico]. – 9. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 207 p. – (Série legislação ; n. 83) Atualizada em 15/5/2012 ISBN 978-85-736-5984-9 https://doi.org/10.1590/S1519-38292015000400010.
BUSS, P. M. Promoção da saúde na infância e adolescência. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 1, n. 3, p. 279-282, 2001.
CAMPOS, G. W; BARROS, R. B.; CASTRO, A. M. Avaliação de política nacional de promoção da saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 9, n. 3, p. 745-749, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S141381232004000300025&lng=en&nrm=iso>.
CARVALHO, A. F. Por uma Ontologia política da (d)eficiência no governo da infância. In: RESENDE, Haroldo de (org.). Michel Foucault: o governo da infância, Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 25-48.
CÉSAR, M. R. de A.; DUARTE, A. Governo dos Corpos e Escola Contemporânea: Pedagogia do Fitness. Educação & Realidade, [S. l.], v. 34, n. 2, 2009. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/8264. Acesso em: 28 set. 2023.
DANELON, M. Infância capturada: escola, governo, disciplina. In: RESENDE, Haroldo de (org.). Michel Foucault: o governo da infância, Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 127-140.
DEVIDE, F. P. A Educação Física Escolar como via de Educação para a Saúde. A saúde em Debate na Educação Física, Blumenau:Edibes, p.137-150, 2003.
FERNANDES, F. S.; DOMINGUES, J. DOS R. Educação infantil no estado de São Paulo: condições de atendimento e perfil das crianças. Educação e Pesquisa, v. 43, n. 1, p. 145–160, jan. 2017.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Org. e Tradução de R. Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: a história da violência nas prisões. Petrópolis, RJ: Vozes. 1999.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. Curso no Collège de France (19751976). São Paulo: Martins Fontes, 2005.
FOUCAULT, M. Segurança, território, população. Curso no Collège de France (1977-78). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GÓIS JUNIOR, E.; LOVISOLO, H. R. Descontinuidades e continuidades do movimento higienista no Brasil do século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Curitiba, v.25, n.1, p.41- 54, set. 2003.
HATTGE, M. D. A naturalização da escola e o processo de governamentalização do Estado. In: FABRIS, Eli T. Henn; KLEIN, Rejane Ramos. Inclusão e biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2013, p. 79-97.
IPPOLITO-SHEPHERD, J. Escolas Promotoras de Saúde-Fortalecimento da Iniciativa Regional Estratégias e linhas de ação 2003-2012. Washington, D.C: OPAS: 72 p. 2006.
LOPES, M. C. Políticas de inclusão e governamentalidade. Educação & Realidade, 34(2). 2009. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/8297.
LOPES, M. C. Inclusão como estratégia e imperativo de Estado: a educação e a escola na produção de sujeito capazes de incluir. In: RESENDE, Haroldo de (org.). Michel Foucault: o governo da infância, Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 291-303.
MENDONÇA, M. H. M. O desafio da política de atendimento à infância e à adolescência na construção de políticas públicas eqüitativas. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.2, n. 18, p. 27, 2002.
MONCAO, M. A. G. Cenas do cotidiano na educação infantil: desafios da integração entre cuidado e educação. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 43, n. 1, p. 162-176, Mar. 2017.
PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. Saúde coletiva: uma "nova saúde pública" ou campo aberto a novos paradigmas?. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 32, n. 4, p. 299-316, Aug. 1998.
PALMA, A. Atividade física, processo saúde-doença e condições sócio-econômicas: uma revisão da literatura. Revista Paulista De Educação Física, 14(1), 97-106. 2000. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.2000.138022.
PENSO, M. A. et al. A relação entre saúde e escola: percepções dos profissionais que trabalham com adolescentes na atenção primária à saúde no Distrito Federal. Saude soc., São Paulo , v. 22, n. 2, p.542-553, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010412902013000200023 &lng=en&nrm=iso>.
PESSOTO, U. C.; RIBEIRO, E. A. W.; GUIMARÃES, R. B. O papel do Estado nas políticas públicas de saúde: um panorama sobre o debate do conceito de Estado e o caso brasileiro. Saúde e Sociedade, v. 24, n. 1, p. 9–22, jan. 2015.
POPKEWITZ, T. Cosmopolitanism and the age of school reform: science, education, and making society by making the child. New York: Routledge , 2008.
RESENDE, H. Infância sob o olhar da Pedagogia: traços da escolarização na Modernidade. In: RESENDE, Haroldo de (org.). Michel Foucault: o governo da infância, Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 127-140.
RICHTER, A. C.; VAZ, A. F. Educar e cuidar do corpo: biopolítica no atendimento à pequena infância. Educ. rev., Belo Horizonte, v. 26, n. 2, p. 117-134, Aug. 2010.
SANTOS, I. M.; KLAUS, V. A inclusão e o sujeito empresário de si. In.: FABRIS, Elí Henn; KLEIN, Rejane Ramos. (Orgs.) Inclusão e Biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013, p. 61‐78.
SILVA, P. F. A BAPTISTA, T. W. F. A Política Nacional de Promoção da Saúde: texto e contexto de uma política. Saúde debate, Rio de Janeiro , v. 39, n. spe, p. 91-104, 2015. http://dx.doi.org/10.5935/0103-1104.2015S005327.
VARELA, J.; ALVAREZ-URIA, F. A maquinaria escolar. Teoria & Educação, v.6, p. 68- 96, 1992.
VEIGA-NETO, A. Por que governar a infância? In: RESENDE, H. de (Org.). Michel Foucault. O governo da infância. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 11- 24.
VIEIRA, J. S.; GONÇALVES, V. B.; MARTINS, M. DE F. D. Trabalho docente e saúde das professoras de educação infantil de Pelotas, Rio Grande do Sul. Trabalho, Educação e Saúde, v. 14, n. 2, p. 559–574, maio 2016.
VIEIRA, L. M. F. Obrigatoriedade escolar na educação infantil. Retratos da Escola , v. 5, p. 245-262
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.