Memórias da luta pela terra: De sem-terra migrantes às ocupações coletivas
Palavras-chave:
Migração, Sem-terra, MSTResumo
O artigo analisa dimensões do processo de migração de trabalhadores sem-terra, do Oeste e Sudoeste do Paraná, durante os anos 1980, para projetos de colonização. A migração rural constituiu uma estratégia social de reprodução das unidades familiares e de seus modos de vida no campo. Ao mesmo tempo, as experiências de deslocamentos e o cotidiano vivido em projetos de colonização (de choques culturais, de precariedade material, de sujeição e de exploração) engendram a resistência à migração, uma identidade política no fazer-se de um movimento social (o MST), com estratégias coletivas de luta pela terra e pela reforma agrária. Esse processo evidencia representações sociais da terra, articuladas aos modos de vida dos camponeses e às suas práticas políticas.Downloads
Publicado
01-01-2000
Como Citar
SCHREINER, D. F. Memórias da luta pela terra: De sem-terra migrantes às ocupações coletivas. Espaço Plural, [S. l.], v. 10, n. 20, p. p.94–102, 2000. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/espacoplural/article/view/2456. Acesso em: 3 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê Migrações
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