Proporção de insegurança alimentar entre famílias de escolares no período pós-pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.48075/rfc.v26i43.31117Resumo
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a situação de insegurança alimentar e seus fatores associados entre famílias dos alunos do 1º ao 5º ano de uma escola da rede municipal de ensino situada na área urbana da mesorregião Centro-Sul do Paraná no ano de 2021, período pós pandemia de Covid-19. Trata-se de um estudo transversal descritivo, constituído por familiares dos alunos a partir de um questionário semiestruturado contendo questões sociodemográficas e da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram inclusos na pesquisa 101 famílias, das quais 67,4% encontravam-se em situação de Insegurança Alimentar (IA) sendo, 24,8% de IA leve, 19,8% de IA moderada e 22,8% de IA grave. A prevalência da IA foi maior em famílias cujo chefes eram mulheres (83,8%), se autodeclaravam de outras cores que não branca (55,9%), tinham mais de 30 anos (61,8%), possuíam apenas o ensino fundamental (61,8%), apresentavam 4 ou mais residentes (70,6%), a renda familiar era de 0 a 1 salário-mínimo (58,8%) e eram beneficiárias de algum programa de transferência de renda (68,8%). É importante o desenvolvimento de políticas e programas que visem conhecer e combater à IA das famílias brasileiras e essencialmente em momentos de crises.
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