ÁFRICA, SIGNO DA LIBERDADE: MARCUS GARVEY, O CARNAVAL DA BAHIA E O BRADO AFRICANO EM MOÇAMBIQUE

Autores

  • Osmundo Pinho

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v10i20.12591

Palavras-chave:

Diáspora. Marcus Garvey. Carnaval. Reafricanização. Moçambique.

Resumo

Uma abordagem crítica da noção de diáspora deveria levar em contas as distintas e complexas interconexões e passagens que constituem um horizonte para as posições de sujeito, informadas pela história de trânsitos, migrações e reconexões. Menos do que admitir uma origem, como ponto de partida definido, seria importante reconhecer a emergência de cada identidade, ou ponto de vista, condicionados por exigências sociopolíticas. Explorarei  aqui essas conexões a partir: 1) da consideração de um processo  encontrado no Arquivo Histórico em Moçambique, em Maputo, que nos fala a respeito da prisão de dois moçambicanos, presos ao retornar da África do Sul em 1922, trazendo na bagagem exemplares do jornal garveysta “The Negro World:”; 2) da articulação discursiva em torno do nacionalismos moçambicanos, e da própria ideia de “nação africana”, tal como aparece nas páginas do jornal “O Brado Africano”; 3) da revisão das disputas simbólicas manifestadas no carnaval de Salvador da Bahia, no Brasil, em torno do significado da África e da africanidade para os descendentes de escravos ao longo do século XX.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

PINHO, O. ÁFRICA, SIGNO DA LIBERDADE: MARCUS GARVEY, O CARNAVAL DA BAHIA E O BRADO AFRICANO EM MOÇAMBIQUE. Educere et Educare, [S. l.], v. 10, n. 20, 2000. DOI: 10.17648/educare.v10i20.12591. Disponível em: https://saber.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/12591. Acesso em: 4 nov. 2024.