PERFIL DA COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO
DOI :
https://doi.org/10.17648/educare.v13i27.17936Mots-clés :
Conselhos Municipais de Educação, Composição, Legislação, Estado de Mato Grosso.Résumé
O presente texto discute e problematiza a composição dos Conselhos Municipais de Educação (CMEs) do estado de Mato Grosso, no que diz respeito a seus membros, considerando as diferentes representatividades previstas nos textos legais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental em uma amostragem de 22 (vinte e dois) CMEs do estado, perfazendo um universo de 33 (trinta e três) normas consultadas, referentes às leis de criação desses conselhos e alterações posteriores nos textos legais. Enquanto resultados, verifica-se, na composição dos conselhos observados, a predominância de representantes da esfera pública escolar (órgãos e instituições relacionados à educação), seguido de representantes da esfera pública não escolar (legislativo, judiciário e de outros órgãos/entidades do executivo não-vinculados à educação), e da sociedade civil (compreendendo alunos, pais de alunos, entre outros), dentre as demais categorias de representatividade. Destaca-se que a quase totalidade das leis estabelece uma distinção entre as esferas pública e privada ao definir a vinculação de cada representante, bem como uma incidência considerável de imprecisões em relação aos tipos de segmentos representados. De uma maneira geral, constata-se, na composição desses conselhos, a presença significativa de vagas destinadas a representantes do próprio poder executivo, provavelmente devido ao fato de o Estado ser o responsável por instituir esses conselhos, bem como a necessidade de haver maior precisão em relação à definição do tipo de representação, evitando-se, assim, dubiedades em relação aos requisitos para se tornar membro de um CME.
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